terça-feira, 25 de março de 2014

O PLANETA FUNCIONA COMO UMA GRANDE SELEÇÃO NATURAL

             Sempre pensei que felicidade , melhor dizendo, estar feliz, é uma questão de  química corporal + os dados que o mundo nos joga e o balanço da vida mistura e nos dá a resposta. E como tudo é a miscelânia de fatos (programados pelo Universo ou não), que vivemos sempre com intensidade, a conclusão nasce das premissas que regem os conceitos. E o Brasil, dividido entre cultura popular (cuja matéria prima da memória é a violência da exploração) e cultura de massa, que retira da criatura a criatividade espontânea, nascida das identidades que lhe formam o caráter, mergulha no nada.
             Quando tudo começa a dar errado? quando somos massacrados e a imunidade contra as intempéries do mundo é quebrada e as coisas vão pro beleléu, ou quando a revolta da alma acontece e o acúmulo ancestral dos sofrimentos nos leva, de qualquer maneira, para o buraco?
             No período escravista, a (o) bebê negro não podia receber carinhos ou nutrição adequada. O previlégio (tradição estabelecida) era para a filha (o) da sinhá. O choro merecia castigo, e a fome, indiferença do rolo compressor da realidade, não da desesperada mãe. Assim, a identidade que passa a carregar é o terror que se suporta sem superar nada, e quando a deformação social acontece, se desconhece os limites dos limites que foram explodidos em cada corpo.  Aí vem a luta contra as forças que não deixam voar. Os esquemas traçacos construiram cidadãs e cidadãos de segunda categoria, com todos os defeitos que isso implica, principalmente a alimentação.
             A idéia de alimentação, nos países periféricos, que suprem de matérias prima os donos do poder capitalista, é tão deformada por condicionamentos, que os cinco sentidos (audição, paladar, visão, tato e cheiro) que mantém a saúde do corpo físico e emocional, vão perdendo a força, a energia vital se esvazia, sobrevindo o que denominamos doenças. Que são combatidas com remédios.
             VEJAMOS UM CAFÉ DA MANHÃ PADRÃO: Café com leite (ou preto) pão branco com margarina (a propaganda diz que é mais sadia) + ovo frito + presunto ou mortadela e, para rematar , uma fruta. Esqueci do açúcar branco ou adoçante.
            
             AVALIAÇÃO: Como comer é um dado e se alimentar é outro, o desjejum do mundo é ácido, confuso e pobre.  Pela manhã o organismo necessita de alimentos alcalinos, com os nutrientes básicos (sais e vitaminas) intactos e em pequena quantidade (a quantidade será determinada por idade, sexo, atividades e altura). A força digestiva está em ascensão e antes da 9 ou 9:30h, o corpo não consegue digerir alimentos mais elaborados (caso do pão, mesmo integral, do ovo, queijo, presunto etc) que demandam mais tempo para digerir e mais sais químicos para elabora-los. Comemos e eles ficam parados por falta da já citada força digestiva. VEJAM SÓ: um ovo frito leva oito horas para ser digerido; o ovo cozido 4h; E a mistura de todos eles, levando em conta a teoria das más combinações alimentares, o queijo não se mistura com cereais (no caso o pão), o leite não vai bem com o ovo, presunto ou qualquer tipo de carne, e a fruta não se mistura com nenhum outro alimento.

             Então, na tentativa de comermos bem, entupimos o organismo de alimentos sem vitalidade e nas horas erradas. Esquecemos (e nem sabemos) que um copo de água em jejum, na temperatura ambiente, retira as toxinas do organismo, ajuda na oxigenação das células e na tonificação dos rins.
             Mas o pior é quando essa prática vem agregada a um emocional conturbado pela revolta, pobreza extrema, ausência de carinho e atenção.  A digestão torna-se mais lenta e demorada, dando chance ao organismo de fermentar e adoecer. O resultado mais rápido são as alterações degenerativas, oriundas de um metabolismo muitíssimo maltratado. E o sistema médico aplica remédios onde devia ensinar a mudança de qualidade de vida.

             Mais adiante direi como tratar algumas disfunções e muitas DICAS PRECIOSAS.
             ATÉ LÁ.