domingo, 29 de março de 2020

De cada alimento vivo, fazemos, no mínimo, dois remédios.

            Sinergia do vivo com o vivo, isto é, trocas constantes, diárias,  do corpo vivo com os alimentos, vivos também, mantendo a corrente do bem, o processo que "azeita" todos os sistemas entre si continuando a harmonia, necessária nas variações orgânicas. O equilíbrio eletrolítico (sódio/potássio) tem, entre outras, uma aliada de valor inestimável: a abóbora. Ótima na prevenção de infecções urinárias, na eliminação de solitárias e outros tipos de vermes, na manutenção da saúde do coração e da circulação sanguínea, valiosa no desmanche dos "trombos" na circulação. O uso de corticoides e diuréticos carreiam da circulação índices alarmantes de potássio, causando problemas no metabolismo geral. A abóbora, como veem, é uma farmácia barata, gostosa e ao alcance de todas (os). E o coco, querem alimento mais saboroso e versátil que ele? Sua polpa, enquanto verde, é utilizada em aplicações locais nas hemorroidas inflamadas; o leite do coco seco, juntamente com argila, vem sendo usado como máscaras para a pele seca: alimento regenerador, quando usado em combinação com suco de inhaminho, levanta qualquer doente; seu índice de gordura "da boa" funciona muito bem no equilíbrio do colesterol. E a cúrcuma, querem farmácia mais sortida do que esse rizoma plantado no planeta só para nos deixar felizes? Raladinha, pode ser acrescentada em qualquer culinária, nos compostos para gripes, canceres, pressão alta ou baixa, na má digestão, problemas do figado e vesícula. Fantástica!! Vamos ver cardápios com esses 3 alimentos maravilhosos.
            ABÓBORA: Almoço: arroz integral com abóbora ralada e farofa de gergelim ( faça o arroz integral e reserve; rale a abóbora na parte grossa do ralo misturando aela uma pitada de noz moscada e uma colher de sopa de alho-porro picado; leve ao fogo baixo, mexendo sempre, por uns 10 minutos. Deixe torrar ligeiramente 3 ou 4 colheres de dopa de semente de gergelim, bata no liquidificador, misture à abobora já pronta, acrescente um fio de azeite de oliva, ou de coco ou de gergelim misturando tudo ao arroz, bem misturado), feijão preto com quiabo, couve bem picadinha passada no alho e óleo e salada de alface. LANCHE: chá de camomila, pão integral com patê de abóbora (cozinhe uma xícara de cha de abóbora e, quando cozida, amasse com um alho médio amassado e passado no azeite com uma colher de sopa de salsinha picadinha. Misture tudo e passe no pão). JANTA: sopa de abóbora com acelga. Ponha a abóbora no fogo (calcule o numero de pessoas) com as folhas de acelga mais cebolinha, tomate bem maduro, uma pitada de cúrcuma ralada e mais uma pitada de orégano. Misture bem, acrescente água e deixe a sopa se fazer. Quando estiver quase pronta, acrescente o sal e um fio de azeite.  BOM APETITE!!
            Na próxima postagem, colocarei receitas de remédios, sumos e sucos com coco e cúrcuma. ATÈ!   

terça-feira, 24 de março de 2020

O corpo responde aos estímulos certos

            Quando damos ao corpo o que ele necessita, a resposta e imediata. O mundo nos moe, nos engana quando distraídos, andamos a esmo caçando bobagens, saturando o caminho de estorvos e coisas inúteis, apagando algumas vantagens que a vida nos dá e então caímos, sofremos, adoecemos. Andamos carregadas (os) de certezas vaidosas e arrogantes, de conhecimentos de almanaque que nos induzem a prazeres dúbios nublando a intuição profunda que ajuda a discernir o que vale, o preciso e necessário para caminharmos olhando e interagindo para nos recarregarmos o tempo todo. A doença como caminho é o titulo de um livro muito interessante que aborda nossas escolhas a partir dos sentimentos que cultivamos, das relações que criamos ao longo da trajetória, dos olhares que enviamos ao redor, examinando com amor ou raiva, desejando com paixão ou desleixo, julgando e sendo subjugadas (os) pelas premências do cotidiano que nos impele a acreditar naquilo que o exterior nos mostra, desprezando (ou nem sabendo) a voz interior que nos guia e faz brotar a sapiência que mantem vivo o sentimento de pertencimento, onde todas as criaturas vivas procuram um lugar ao sol, prestando atenção nele, usufruindo de seus benefícios para poder sobreviver. Andando, ou rastejando em cima de tudo que a natureza dá, não podemos ignorar que só dela tiramos o material para a construção da vida. Se ignoramos, destruímos, aos poucos, as possibilidades das trocas entre natureza e tudo que nela vive. O emocional e o físico, que na verdade são a matéria a que chamamos corpo, quando não recebem o "húmos" certo, começa uma realidade de transtornos físicos, mentais e emocionais. Inventamos ídolos, ideologias e tentamos prosseguir sem um olhar mais terno ao que realmente poderia ser feito. Então o corpo adoece. E o que seria um momento de descobertas e reflexões, se transforma em histeria coletiva. Reflexões? Não, só medo, panico e distanciamento daquilo que enxergam como ameaça. Mas, a natureza sempre se recompõe, destruindo para depurar. Instala o sofrimento para sobrevir a razão. Estamos nesse momento no olho do furacão, que nem todos compreendem.
            Vou escrever umas mezinhas, na tentativa de superar o momento da maneira mais suave possível.  XAROPE VERDE PARA DESOBSTRUIR OS PULMÕES: em um recipiente de vidro ou louça, ponha os seguintes ingredientes: duas rodelas de limão, 6 folhinhas de erva cidreira, 6 folhinhas de hortelãzinha, 6 folhinhas de salsinha, duas cebolinhas de palha com a parte branca; acrescente, colocando por cima, 12 colheres de mel. Deixe marinando por seis horas. Tome uma colher de sopa em jejum e outra antes do almoço. A próxima postagem vai vir com mais dois xaropes e um cardápio para fortalecer o organismo. ATE!!