terça-feira, 28 de abril de 2020

Como o corpo consegue reagir a tantas intervenções e sobreviver?

            A mascara da morte rubra! Conto de Edgar Allan Poe sobre a peste que se abateu em uma aldeia. O príncipe próspero, temendo a dor e a morte, reúne em seu castelo as súditas (os), em alegres burburinhos, festas, bebedeiras e comilanças se fim, quartos e salões sempre iluminados ( janelas e portas permaneciam hermeticamente fechadas) numa histeria tormentosa, identificados com o medo pânico do contágio. Dia e noite eram indiferenciadas, o tempo escorria pingo a pingo, tique e taque, ruídos do alvoroço que abraçava tudo com o torniquete do falso conforto. O príncipe saltitava em girândolas de confetes, mãos, luzes, muita claridade olhada com olhos arregalados conferindo o ambiente fechado às pestilências do exterior. Um personagem, vestido com uma capa rubra, o olhava de uma sombra, sorrindo enigmático, misterioso porque ainda não visto. O príncipe, curioso e sentindo emoções perturbadoras, seguiu a sombra por salas e salões, tropeçando em corpos caídos. No último salão, que dava para um jardim, o cavalheiro com a máscara rubra, encostado em uma janela, o olhava sorrindo. O príncipe foi a seu encontro e, esbarrando em uma mesa, caiu morto por cima de outros corpos. A peste penetrara no alegre refúgio como um aviso que, desde que o mundo é mundo, poucas pessoas conseguem ler: o corpo empesteado é aquele que se empesteia a si próprio com seu estilo de alegre camaradagem com tudo que o obstrui, estamos atados à cultura que vivemos, subjulgadas (os) aos valores e necessidades da multidão que, ao não ter rosto também não tem especificidades, como a parede onde todo mundo encosta mas pode escorregar, se lanhar e cair em cima de qualquer entulho. Nosso organismo tem horários (mas quem sabe disso?) portanto ele deve ter as amarras  de que necessita naturalmente, não a do mercado, sem rosto ou sintonia. Quando uma avalanche nos pega, o corpo é esmagado. Os exemplos mostrando a capacidade do corpo se recompor são muitas, mas invisíveis aos olhos da multidão que pulula em busca de paliativos para os dissabores de cotidiano, normais (os dissabores) em criaturas frágeis e falíveis, como nós, seres humanos. Não sabemos respirar, não sabemos nos alimentar, mal sabemos nos posturar. Somos seres ainda em fase de fabricação, a sabedoria é um bem restrito. Quando descobrirmos que o corpo abriga em si os mecanismos de regeneração, os sofrimentos atingirão outros patamares. TCHAU!!             

sábado, 4 de abril de 2020

O melhor remédio está ao alcance de todas as criaturas

          Os mitos, os ditados, muito dizem da  condição humana. Com seus enigmas, charadas, dos ditos por não ditos, elucidam cada suspiro, cada sofrimento, cada não entendidos que obscurecem, se enfiando nas brenhas do tempo, a desapiedada engrenagem dos fatos, dos males que passam de uma geração a outra sem que tenhamos a mínima ideia do que pode ser feito. E ai caímos nas garras do que não deve, absolutamente, ser feito. Entupimos o corpo de substancias que a própria bula aponta os malefícios. O que nos faz, então, apostar na dor? Volto aos mitos: eles contam do subjetivo, daquilo que, não vindo à tona, nos salva ou nos afoga. Mas vamos às receitas prometidas.
            INHAMINHO E A IMUNIDADE: Grande depurador, o inhaminho funciona como antiinflamatório, antibiótico, antifúngico, carminativo, estimulador do sistema imunológico, agindo poderosamente nos gânglios linfáticos.  É um alimento-remédio de primeira ordem. LAMBEDOR: 4 fatias de um inhaminho médio, 3 fatias de uma beterraba bem nova, 2 fatias de um limão médio, com a casca, 10 colheres de sopa de mel do bom. Deixar por seis horas. Serve nas gripes fortes, nos estados letárgicos, na anemia, nos processos degenerativos do organismo. VITAMINA LEVANTA DEFUNTO com coco e inhaminho: meia xícara de chá de coco bem seco picado, um inhaminho pequeno fatiado e um copo de agua. Bata tudo muito bem, coe e beba na hora, Se quiser, acrescente uma colher de mel ou melaço de cana. POÇÃO PARA DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO: Ao sistema nervoso estão ligadas todas as sensações; é o grande transmissor do cérebro e dos impulsos que perpassam todos os sistemas. Remédios, alimentos industrializados, refrigerantes, álcool, estresse, e, principalmente, remédios contra depressão, doces, óleos industrializados, frituras, alimentos manipulados poe pessoas doentes etc, acabam com ele. VAMOS Á POÇÃO: duas colheres de sopa de calêndula (é uma erva), duas colheres de sopa de erva cidreira, duas fatias de inhaminho, 6 colheres de melaço de cana. misture tudo, deixe por seis horas e tome uma colher de sopa antes do almoço e entre 15 e 16 horas. Aproveite bem as receitas, sempre lembrando que saúde é o melhor remédio, e que ficar doente é mais difícil que ficar sadio, e o contrario acontece por conta de nosso estilo de vida.ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM.