domingo, 15 de novembro de 2020

A certeza de todas as incertezas

                A frase que mais ouço ainda é a amostra da desorientação que complica a vida  em geral e a saúde em particular: "posso comer qualquer coisa e a qualquer hora, não sinto desconforto nenhum. O engano deve ser creditado na conta das enxurradas de informações que o sistema usa para vender mercadorias, sonhos e necessidades induzidas. O excesso de alimento - pode ser até um bom alimento - ingerido nas horas erradas pode causar danos irreversíveis ao organismo. Um exemplo é o feijão, que deve ser comido no almoço, nunca no jantar por ser alimento pesado, que demanda horas de digestão sendo necessário complementos para sua completa metabolização e aproveitamento. Uma leguminosa (caso do feijão) necessita de um cereal para ser bem "recebido" e "trabalhado" pelo sistema digestivo. Na baixa do metabolismo, quando o corpo se prepara para descansar, refeições pesadas são recebidas como veneno letal para o bom funcionamento da máquina que move todos os sistemas, em especial, o sistema nervoso. Refeições copiosas, com muitas informações não são recomendáveis em momento algum, o corpo necessita de nutrientes e sobriedade em qualquer momento. A força digestiva estará no apogeu a partir das 9 horas da manha, quando a necessidade de alimentos variados e sadios, com todo o necessário para manter o equilíbrio eletrolítico - sódio e potássio - da circulação sanguinea. O cair da noite pede sobriedade: uma sopa com alguns legumes - no máximo 3 - ou fatias de pão integral com patê de verduras ou legumes, é o suficiente. Nada de malabarismos gustativos em nenhuma hora do dia, mas a noite pede que nossa inteligência emocional trabalhe com sabedoria.