Vamos começar o ano enxergando o mundo como um lugar em constante metamorfose?

               Saga é o acontecimento que somado a outros configura aventuras, relações com tudo que cerca os momentos construindo fazeres ou tudo que preenche espaços. Muitas vezes usamos as palavras pra dizer experiências, mas falha o alcance exato do que queremos transmitir, dando volteios que engasgam mais ainda o sentido do que não sabemos, só intuímos, mas.. o tempo, grande construtor das gêneses, nos acalma e, aos poucos, de devaneio em devaneio (o onírico sempre presente), alcançamos o ponto da ebulição criativa. Aí inventamos, burilamos, fazemos..

               O talento está na imaginação dinâmica, que faz acontecer, transmite os sentidos que mostram a coisa feita. Aqui, agora, receitas vão "encher" de alegria os olhos, quero dizer que assim espero que seja.

               VAMOS LÁ:  Abobrinha marinada no molho de leite de amêndoas. Como fazer: corte uma abobrinha média em fatias as mais finas possíveis;  coloque em recipiente de louça ou vidro e acrescente dois copos americanos de leite de amêndoas (deixe de molho de 12 a 15 amêndoas na água, por 3 ou 4 horas); acrescente ao leite meia xícara de tomate ralado (rale pra tirar a casca), uma colher de sopa de salsinha picadinha, uma pitada de noz moscada, uma pitada de orégano, uma pitada de cúrcuma ralada, sal marinho a gosto, uma colher de sopa de azeite de coco ou de oliva. Bata no liquidificador as amêndoas com dois copos  de água; acrescente à abobrinha sem coae, com os demais ingredientes, por 3 horas. É um pitéu e tanto.  ATÉ A PRÓXIMA!!

O que o mundo destrói, ele recria, ou seja, destrói para construir novas opções

               O que representa um mal estar? É um aviso ou uma premonição, que, aliás, não deixa de ser um aviso, o que o sofrimento quer nos mostrar de bom? É a consciência em seu trabalho de depuração profunda chamando o ser humano à razão. assinalando caminhos mais prazerosos, suaves e simples. A simplicidade evoca a paz que conecta as fúrias amansadas das estórias contadas ao pé do fogo na imensidão das noites claras ou escuras, no frenesi de passar a limpo todas as dores do mundo, que pode corcovear ou jogar pro lado todas as impurezas que se acumulam com o passar dos tudos que temos que viver. A tal de pandemia é o sufoco do corpo, asfixia diária e duradoura colhida nos anúncios diários de tal coisa é boa é melhor e não faz mal faz o bem e não olha a quem, a sedução escorrendo pelos olhos derretendo a mente que já não pensa e se dissolve em letras burocráticas e sons dissonantes abrindo luzes que obscurecem rabiscando palavras que nada dizem. É o atual momento, de sequelas gravíssimas, e pior, constatações da pluralidade do mal nas narrativas que não querem calar.

                Ninguém cita o gengibre, a cúrcuma (o risoma),, a salsinha, a canela de velho, a raiz de bardana, o leite de gergelim com um tico de pimenta malagueta e uma colherinha de mel de tiúba; do arroz integral tostado misturado com amêndoas raladas e pedacinhos de tomate orgânico arrematado com uma couve folha cottada em tirinhas bem finas passada no azeite e alho bem batido; no chá de sete sangrias bebido antes do almoco e antes do jantar: na recomendação de não ingerir nada crú, frio ou frutas a noite, pra não mexer com o metabolismo preparando o descanso do corpo. Mas pra que mostrar, escancarar a verdadeira necessidade do organismo? Mostrar a meia luz ou a meia boca o que ele gosta de verdade pode soar obsceno para quase todas as almas que voejam na incompreensão do poder da luz que emana de si mesmas. Voltarei em breve. Muito axé e que nanã ilumine seus caminhos.                                                        

A certeza de todas as incertezas

                A frase que mais ouço ainda é a amostra da desorientação que complica a vida  em geral e a saúde em particular: "posso comer qualquer coisa e a qualquer hora, não sinto desconforto nenhum. O engano deve ser creditado na conta das enxurradas de informações que o sistema usa para vender mercadorias, sonhos e necessidades induzidas. O excesso de alimento - pode ser até um bom alimento - ingerido nas horas erradas pode causar danos irreversíveis ao organismo. Um exemplo é o feijão, que deve ser comido no almoço, nunca no jantar por ser alimento pesado, que demanda horas de digestão sendo necessário complementos para sua completa metabolização e aproveitamento. Uma leguminosa (caso do feijão) necessita de um cereal para ser bem "recebido" e "trabalhado" pelo sistema digestivo. Na baixa do metabolismo, quando o corpo se prepara para descansar, refeições pesadas são recebidas como veneno letal para o bom funcionamento da máquina que move todos os sistemas, em especial, o sistema nervoso. Refeições copiosas, com muitas informações não são recomendáveis em momento algum, o corpo necessita de nutrientes e sobriedade em qualquer momento. A força digestiva estará no apogeu a partir das 9 horas da manha, quando a necessidade de alimentos variados e sadios, com todo o necessário para manter o equilíbrio eletrolítico - sódio e potássio - da circulação sanguinea. O cair da noite pede sobriedade: uma sopa com alguns legumes - no máximo 3 - ou fatias de pão integral com patê de verduras ou legumes, é o suficiente. Nada de malabarismos gustativos em nenhuma hora do dia, mas a noite pede que nossa inteligência emocional trabalhe com sabedoria. 

A felicidade mora ao lado, dentro e fora, em todos os lados. Para saber, acesse as comunicações

               O coração, já perguntou se ele bate bem, com gosto e no ritmo certo, sem acelerar ou pisar no freio bruscamente, irritando o todo, abalando a estrutura? E o estômago, responde aos apelos de maneirar nos roncos e nas misturas permanecendo assim calmo e sereno, capaz de se comunicar sem ranços? E os rins, o que dizer de tamanha responsabilidade? Carregar a quase totalidade de tudo que é rejeitado, olhado com desconfiança e suspeição - o descarte - , e ainda manter ossos, músculos e sangue em equilíbrio harmonioso, convenhamos que não é pra qualquer um. O fígado, laboratório ambulante, chocalha seus prepostos com tamanha vitalidade que a estrutura toda lhe sorri, agradecida por tamanha competência. Então perguntamos, o que faz um corpo pedir socorro? Será que a comunicação é falha em algum ponto do caminho, e qual o porque da confusão que, de repente toma conta de tudo? Eu arrisco uma resposta: combustível errado. Em todas as estancias da vida, qualidade é fundamental. O contrário são as brigas internas por espaço e condições de sobrevivência a longo prazo, ou melhor, durante o prazo estabelecido pelo universo. As confusões geram, além das encrencas, um bocado de nomes feios: diabetes, úlceras, anemias, leucemias, gastrites, esteatose, câncer (argh!!) etc. Qual a mediação para resolver as questões sem danos colaterais? Resposta: para azeitar a máquina e deixa-la correr célere nos trilhos, basta o combustível certo. E isto veremos agora. 

               Para o coração, além de calma e ponderação, recomendo essa receita gostosa = macarrão integral com mexido de vagem + alga kombú + amêndoa + couve flor. Tempero: alho poró, tomate bem maduro e vermelho, salsinha, pitada de cúrcuma ralada, sal e azeite de coco ou de oliva. Como fazer para quatro pessoas: ponha para cozinhar um pacote de macarrão integral tipo talharini (ou outro que quiser), reserve. Ponha uma folha de alga kombú para hidratar em bastante água por mais ou menos duas horas; faça a vagem com o tomate sem casca, alho poró e a cúrcuma; quando estiver macia, acrescente a couve flor e a alga; quando estiver quase pronto, acrescente a salsinha, o sal e o azeite. Misture bem o macarrão e as amêndoas raladas. Caldos são tudo que os rins precisam para ajuda-lo no processo de depurar e defender. Veja que delícia para quatro pessoas: 10 pedaços de abóbora rokaide (aquela de casca verde enrugada), uma xícara de chá de feijão azuki demolhado (deixado de molho a noite toda), meia xícara de milho verde cozido. Temperos: dois dentes pequenos de alho, tomate vermelho sem casca, folhinha de louro, pitada de orégano e duas colheres de sopa de cebolinha. COMO FAZER:  Coloque o feijão azuki pra cozinhar com o tomate, o louro e o alho amassado; quando estiver bem cozido acrescente a ele o milho já cozido, a abóbora crua e o restante do s temperos. Quando a abóbora estiver quase cozida acrescente o sal e o azeite. Deixe esfriar e bata no liquidificador. O fígado gosta que o estimulem, lhe forneçam os alimentos de seus sonhos - legumes, verduras, leguminosas, frutas etc - todas vivas, frescas, naturais. Afinal, é delas que ele tira os elementos para fabricar todos os nutrientes que mantém nosso corpo sadio: sais minerais e vitaminas.  Ele vai amar a receita que segue, arroz integral saboroso, Ingredientes: feijão verde, farofa de gergelim e cenoura ralada; temperos: uma colher de sopa de folhinha de coentro, uma colher de sopa de hortelãzinha, duas pimentas do reino, tomate bem maduro, alho batido. COMO FAZER: cozinhe o arroz e reserve; faça o feijão verde com a hortelãzinha, o tomate e o alho; rale a cenoura e passe no azeite, na pimenta do reino e no coentro; lave 3 colheres de sopa de semente de gergelim, seque na frigideira até dorar e bata no liquidificador. mistures todos os componentes, exceto a farofa, com sal e azeite a gosto, misture-os ao arroz, acrescentando por último a farofa mexendo bem. BOM APETITE!!

Alimentar o sistema imunològico

Quando se fala em alimento vem água na boca porque já imaginamos tudo que gostamos de comer. De súbito, assim de repente, quando pensamos nos prazeres que a vida nos oferece, a comida corre na frente, é a dianteira de qualquer caminhão puxador. A imaginação corre solta, criamos verdadeiras obras primas visualizando itens, variedades e todas as possibilidades de misturas, conchavos, amassos, manipulações, tudo que corresponda e torne realidade nossas construções mentais gustativas. Tudo vale, sendo critério essencial o paladar, imaginado com volúpia e, como já disse, aguá na boca. Mas (sempre ele), e a qualidade? é possível juntar saúde com o comer gostoso? Sim, mas com inteligência e seletividade, atributos ausentes por faltas diversas e por pressão do mercado que nivela, torna insossa e com atrativo dúbio, todos os cardápios. O que geralmente se vê são as pirotecnias, pratos deslumbrantes mas...ocos, zero em nutrientes, bonitos por fora, mas bastou entrar...

 Vou elencar aqui bons alimentos para alavancar e tonificar o sistema imunológico: gengibre, cúrcuma, orégano (fresco), salsinha, cebolinha, manjericão (fresco), coentro, alho poró, azeitona (a preta é melhor), arroz integral, milho verde caipira, limão, todas as frutas da época, ervas secas como dente de leão, tansagem, erva doce, erva cidreira: alho e cebola, que na verdade são remédios e não temperos, quando usados  abusivamente nos cardápios, como de praxe, acabam criando disfunções perigosas, mormente quando usados juntos. Agrião, rúcula, alface, cenoura caipira, bardana, inhaminho, batata doce, abóbora, quiabo caipira, e todos os alimentos frescos e da própria região que moramos. Quero dizer o seguinte: todo alimento fresco, sem agrotóxico, se bem combinados, ingerido nos horários certos, com a emoção exata, são remédios, os melhores. Só eles mantém nosso equilíbrio eletrolítico na dose exata.  

De como a produção de Alimentos impacta a saúde das populações do planeta.

           Nada mais correto que a constatação das disfunções que carregam o planeta em suas carruagens fúnebres. Mas o começo do processo remonta a passados cujas transformações pautadas em interesses econômicos, faz da saúde e das doenças um grande jogo no tabuleiro do mercado. Se levarmos em conta as energias que se concentram como bolhas de veneno acima de todos os tabuleiros que o mundo monta, as miríades intrincadas dos dados que se joga não estariam a vista de pobres mortais.

            No Brasil, os cultivos espontâneos nas terras indígenas e quilombolas, sofrem com o cerco do mercado produtor em larga escala e, cerceados, acabam transformando sangue derramado em energia vibracional que confunde a cosmogonia e a "mater" torna-se dolorosa. A terra conspurcada perde o vigor. E os frutos dela, o élan que une o Universo. O alimento chega aos nossos pratos como coisa que enche mas não nutre. Mas existem os orgânicos, difíceis de encontrar mas que proporcionam grande satisfação e oportunidade de inventar refeições saborosas e saudáveis.

            UM PRATO VIGOROSO NO SABOR E NA CAPACIDADE DE ESBANJAR SAÚDE: Inhaminho no molho de leite de coco e farofa de gergelim. Ingredientes para quatro pessoas: 20 inhaminhos médios e bem novos; meio coco médio e bem seco; meia xícara de chá de farofa de semente de gergelim.TEMPEROS: meia xícara de chá de salsinha bem picadinha; dois alhos médios bem batidos; uma clher de chá cheia de cúrcuma ralada; uma pitada de noz moscada; sal a gosto; duas colheres de sopa de azeite de oliva. COMO FAZER: descasque e cozinhe os inhaminhos até ficarem bem macios; soque os alhos junto com a cúrcuma e a pitada de noz moscada; faça a farofa de gergelim secando muito bem na frigideira as sementes e batendo no liquidificador; faça o leite picando o coco e batendo no liquidificador com água suficiente prá fazer um leite grosso; leve os inhaminhos em uma frigideira grande ao fogo com um pouco da água do cozimento, acrescentando a salsinha, trabalhando com fogo baixo; envolva os dois ingredientes, ponha o restante dos temperos socados envolvendo bem; misture a farofa no leite de coco, acrescente ao inhaminho misturando tudo muito bem com o sal eo azeite. 

            CHÁ PARA TONIFICAR O ORGANISMO: duas vezes na semana, durante um mês, tome chá de dente de leão 20 minutos antes do almoço. BOM APETITE E BOA SAÚDE!!! 

            

Qual o Grande projeto de vida de todas nós, criaturas vivas?

           Ser feliz, palavra que pode ser dúbia ou clara, conforme o significado que buscamos nela. Ganhar dinheiro, morar num lugar cheio de charme, comer gostoso todos os dias (que pode ser diferente de comer bem), viver um grande amor, viajar por lugares nunca dantes navegados, ser admirada (o) sem reservas, ter saúde inabalável usufruindo com gosto todas as escolhas. Bem, em se tratando de significados, imaginemos o contrário do proposto acima. É um jogo interessante, projeto que preenche caminhos traçados com os sonhos que empilhamos nos caminhos, mas pode tornar-se hábitos, com o tempo, aquilo que fazemos de súbito, sem paixão. Aí perde a luz. Cai no banal. Perde a coerência. Ficamos à deriva. Miramos saídas procurando confortos que amenizem a aspereza: remédios, acepipes saborosos, sem a importância do "como" ou do "por que", instintos fincados na sobrevivência, pura e simples.                                   

            

Ossos e músculos, os mensageiros que poucos conhecem

            O ossos e músculos são os maiores contadores de histórias. Eles falam da evolução da humanidade com uma proficiência impressionante. Sabem de tudo: das intrigas, revoluções, guerras, alterações na indumentária, alimentação e, principalmente nas relações que regulam a convivência entre os vivos e seu meio ambiente. Sua destruição paulatina vem exatamente dessa intensidade, digamos, de conhecimentos e ações. E o grande obstáculo nesse caminho é a ganância, violência e egoismo dos humanos.  Quando somos convencidos a consumir o que o mercado quer, induzimos o cérebro a pensar na sã utilidade de tudo que nos é "enfiado", literalmente, olhos, ouvidos e boca adentro.
            Tudo o que comemos é absorvido, passa pelos músculos e daí aos canais digestórios onde se configura nossa saúde ou se elaboram as disfunções que tornam dolorosas, logo de cara, nossas juntas, ossos, esqueleto, numa sinfonia de pontadas, choques, inflamações e, muito, muitos sofrimentos. O mundo em que vivemos não nos ensina a relação da comida com as disfunções que nos oprimem. A alimentação sem fibras, repleta de açúcares, composta de muita proteína animal e gorduras, com relevância para os manufaturados, embalados e, quando frescos, cultivados com substâncias químicas e em grandes proporções para a demanda do mercado. Pequenas plantações, hortas, cultivos familiares, são desencorajados por conta do santo mercado, atrelado à idéia da abundância. Tudo fica retido nos ossos e músculos, passagem obrigatória. E assim caminha a humanidade em sua passagem inevitável, já que acreditamos que assim é, pelas dores daquilo que nos define na estética e que nos conta todas as estórias contidas na história.
            UM REMÉDIO PARA ATENUAR AS DORES DE JUNTAS INFLAMADAS: uma colher de sopa de chá de tanchachem, uma colher de sopa de chá de açoita cavalo, uma colher de sopa de chá de erva de bicho. Misturar os três. Esta quantidade dá para quatro doses de uma colher de chá para cada copo de água. Beber a noite antrs de dormir. Mas o certo, para evitar estas sequelas é ingerir alimentos frescos, integrais, muitas verduras, frutas na medida certa (frutas são alimentos mais apropriados para o desjejum, e em pouca quantidade, pelo seu conteúdo de açúcares) e, a noite, ingerir alimentos quentes, nunca crús ou frios, nem frutas. A partir das 17 horas o metabolismo fica mais tênue, com menas força, o organismo se preparando para o descanso. Alimentos crús, frios e frutas são inadequados para esse período do dia por conta do esforço do corpo em digeri-los. 

O elaborado projeto do corpo

            O organismo é, sem dúvidas, um projeto muito bem elaborado, desenhado com traços em malabarismos concentrados, firmes nas intenções e imbatível nos resultados. Fervilhante movimentação a construir momentos, horas, vidas. No arcabouço, onde as informações se entrelaçam em fios invisíveis, os ossos, posto avançado de  tudo que se passou  e passa, do que se repassa vibrando com vôos de leva e trás. O mundo é um lugar muito complexo, todas as cores exitem nada é em branco e preto para sempre, os gritos e sussurros podem ser agudos ou graves, os olhos penetrantes ou vazios. Tudo nasce do frenesi de eloquencias multicores deslumbrantes prazer de fazer e ver acontecer. A vida sustentada nos ossos.
            Tudo o que ingerimos, liquido ou sólido, é identificado e quando sofremos muitas faltas e perdas, os ossos sinalizam sofrendo alterações na estrutura e nos paradigmas, podendo mudar o curso de civilizações. O que comemos diz muito sobre nós, conta a história de nossa evolução como criatura viva produtiva, curiosa e capaz de agir "mexendo" o ambiente em favor da vida.
             Cardápios, nascidos passo a passo do que o ambiente oferece e a imaginação produz, serve, no jogo social, na escolha econômica de quem come e de quem passa fome. Alimentos sempre serviram como massa de manobra, engendrando localmente enfermidades e devastação. O passar do tempo trouxe consigo respostas: se as informações são passadas através dos ossos, a reciprocidade, o mundo cíclico, espalhou na atmosfera as morbosidades comuns à humanidade, e todas passam pelos ossos e músculos. Sofrimentos dolorosos e inúmeros tem início: abstenção de nutrientes geram nanismo, raquitismo, problemas mentais e nervosos, inflamações recidivas, desenvolvimento fetal defeituoso etc. O exagero (não confundir com abundância de ofertas), por sua vez faz nascer inflamações que corroem tecidos, adiposidade que sufocam células, depressão nervosas, alterações renais e, por fim, destruição paulatina do canal de transmissão. Os ossos ganham um status a mais: transmissor de sofrimentos, que começam em si mesmos e ganham mais coisas, nomes: artrose, artrite, osteoporose, osteomelite etc.
                 Quando o alimento é inadequado, os ossos e músculos sofrem, além de perdas, as retenções que os destroem, desfazendo o arcabouço de interação com o todo, o mundo que nos cobre. Na próxima postagem, teremos receitas e poções, todas em consonância com a saúde de nosso esqueleto, ou saúde global.

Será que conseguimos relacionar o alimento ingerido com a saúde ou disfunções?

          Quantas pessoas conseguem imaginar os alimentos ingeridos transformando-se em sangue, ossos, cartilagens, células etc? Ou quantas conseguem pensar que o que ingerimos pode ser o pesadelo da dor, de incômodos sem fim? A intolerância a alguns alimentos é um fato presente na vida de milhões de pessoas, mas a imprudência, a gula ou simplesmente a falta de opções, tem seu peso no cotidiano alimentar de todo ser humano. Em épocas de escassez o que interessa é cessar a angústia da fome, e a abundancia nos mergulha no frenesi da criatividade, sempre sem critérios - com algumas exceções -, raras por uma razão: a criatividade tem que estar acompanhada de conhecimentos específicos. E fomes endêmicas são geradas por alterações climáticas (furacões, secas, tempestades) ou manipulações politicas e do mercado financeiro, que decidem a fome ou a fartura, jogam com conceitos, decisórios quando se trata de manipular o "bicho" que carregamos pelos caminhos da vida. Então, alimentos são sempre "carimbados": a população que necessita recebe as sobras, o que já venceu, que mata a fome e a saúde de uma só tacada. Mas a abundancia não se faz acompanhar da ponderação, ela também mata a fome e a saúde de um golpe só.
            Vejamos: o excesso de proteína, principalmente a mistura da animal com a vegetal, causa variadas disfunções, e uma delas, de origem óssea, é, infelizmente, muito comum e dolorosa: artrite. Quando o consumo de proteína excede a necessidade do organismo, a digestão alterada concentra as sobras proteicas nas articulações provocando inflamações doloridissimas, combatidas com medicamentos e não com mudanças no padrão alimentar. E ai eu volto ao começo do texto: o alimento é manipulável porque a fome não faz perguntas, só a saciedade nos dá a chance de refletir.
            Desenvolvi, para nosso prazer gustativo, duas receitas e um xarope que ajuda no combate à artrite se prestarmos atenção ao nosso estilo de vida,em particular ao padrão alimentar.
             PURÊ DE MILHO VERDE COM ABÓBORA E LEITE DE GERGELIM: ingredientes, para quatro pessoas: quatro espigas de milho; uma colherinha de noz moscada ralada, um tomate pequeno, bem maduro e vermelho; quatro rodelas de alho-poró e uma colher de sopa de salsinha picada. Para o leite de gergelim: uma caneca de água e 3 colheres de sopa de semente de gergelim. Quatro ou cinco pedaços de abóbora bem madura. COMO FAZER: bata no liquidificador com meia caneca de água, os grãos de milho retirados do sabugo, levando ao fogo com o tomate, a noz moscada e as quqtro rodelas de alho-poró; leve ao fogo baixo mexendo sempre. Quando sentir que está quase cozido o purê, acrescente os pedaços de abóbora bem picadinhos e o leite de gergelim, mexendo sempre e com fogo baixo. Quando a abóbora se dissolver e o fundo da panela aparecer, acrescente sal a gosto e uma colher de sopa de azeite, de oliva ou de coco. COMO FAZER O LEITE DE GERGELIM: lave as sementes de gergelim, sapeque um pouco na frigideira e bata no liquidificador com a caneca de água.
             PANQUECA DE FARINHA INTEGRAL E RESÍDUO DO LEITE DE GERGELIM: quando fizer o leite de gergelim, coe e reserve o resíduo. ingredientes para a panqueca, para quatro pessoas: duas xícaras de ãgua e duas xícaras de farinha de trigo integral misturada com um pouco de farinha de trigo branca sem fermento, mais o residuo do leite de gergelim amassado com quatro azeitonas pretas; quando fizer a massa acrescentar o resíduo amassado com a azeitona e misturar muito bem. Quando fizer as panquecas, os melhores recheios são de couve flor ou abobrinha.
            XAROPE PARA ARTRITE: em um recipiente de louça ou vidro, coloque os seguintes ingredientes: uma colher de sopa de casca de aroeira, mais uma colher de sopa de erva de bicho, mais quatro rodelas de inhaminho, mais um alho pequeno cortado em rodelas, mais seis colheres de sopa de melaço de cana. Misture tudo e deixe descansando por seis horas. Após esse tempo, tome uma colher de sopa meia hora antes do almoço. BOM APETITE E BOA SAÚDE!!! 

Prosa e Cozinha

            A vida não tem sentido, temos que inventar um. A frase do filósofo Romam Krznaric, traduz o espirito de todos os tempos, as angústias que sentimos e cultivamos como uma flor esplendorosa, ou a alegria desbragada, que também cultivamos como o avesso de sentimentos negativos. Pra que sofrer se temos que viver? Afinal, as incertezas saltam sobre nós com seus olhos esbugalhados, nos engolfa e se titubearmos perdemos todas as razões que a vida apresentar, e de quebra, algumas certezas que nos fará um bem danado. Uma delas é a religião. E aqui uso como suporte mais uma frase do já citado filósofo: as religiões são a mais eficaz ideologia para fazer com que as pessoas parem de fazer perguntas. Fantástico!! Embora também ache que o sobrenatural, aquilo que não sabemos mas intuímos, faz a identificação profunda das várias inteligencias que manipulamos conforme a conveniência do momento. E viva o papo furado que nos faz tão bem! Agora, rebuscando uma das inteligências, vou lá no fundo da memória que nos antecede para soma-la com as informações e conhecimentos adquiridos ao longo dos caminhos. Então, vou postar a receita de duas comidas e de dois remédios.
            MACARRÃO INTEGRAL DO BOM:  ingredientes (para 4 pessoas)= um pacote de macarrão tipo fusili (ou a escolher), 3 xícaras de chá de vagem picada, uma couve-flor média, bem nova, duas colheres de sopa de gengibre ralado, 3 tomates médios bem maduros e vermelhos, uma xícara de alho poró cortado em rodelas finas, uma colherinha de orégano e meia xícara de cebolinha picadinha. MODO DE FAZER: cozinhe o macarrão "ao dente" e reserve; faça a vagem e a couve-flor com a cebolinha, o tomate eo alho poró, reserve; em uma frigideira frite ligeiramente o gengibre e o orégano em duas ou 3 colheres de sopa de azeite de oliva ou de coco, misturando o macarrão muito bem e acrescentando a ele a vagem e a couve-flor, que não devem ter muito caldo. Se quiserem, acrescente ao prato meia xícara de farofa de gergelim (gergelim tostado e batido no liquidificador). Sal a gosto.
            ARROZ INTEGRAL BOM DE GOSTO: ingredientes (para 4 pessoas)= meio quilo ou menos de arroz, meia xícara de salsinha, 3 alhos médios batidos, 4 tomates bem maduros e vermelhos, uma colherzinha de noz moscada ralada, 3 xícaras de leite de amêndoas (200 gramas de amêndoas picadas, bater no liquidificador com água que as cubra. Coar). MODO DE FAZER: Cozinhe bem o arroz e reserve; coloque os temperos em uma panela com duas ou 3 colheres de sopa de azeite de oliva ou de coco (sempre tire a casca dos tomates e pique bem) deixando frigir , em fogo baixo, ligeiramente; misture o arroz a eles com sal a gosto, acrescentando o leite de amêndoas e mexendo bem.
            CHÁ DE ERVAS PARA GRIPES FORTES, COM CORIZA E TOSSE: para uma caneca e meia de água, colocar uma colherinha de café (a menorzinha de todas) das seguintes ervas medicinais: equinácea, tanchachem e assa-peixe, deixando ferver, com o fogo baixo, por cinco minutos e deixando o recipiente tampado por mais quinze. Beber antes do almoço e antes de dormir a noite, por 8 dias. ATÉ!!

Sabor e aroma, truques da natureza na manutenção da saúde

            Só os mortos viram o fim da guerra! Esta frase de Platão ecoa em minha mente a cada devastação que de tempos em tempos perturba a paz da humanidade. Mas, o mundo é um lugar muito complexo, onde todas as idéias são lançadas sem pedir licença para os olhos e cabeças que terão que assimila-las, avaliando o que pode ser útil no seu dia a dia, o que deve ser descartado e o que o tempo vai revisar e incorporar sob nova dimensão, ante novas necessidades (frustrações, doenças, novas experimentações etc). O que interessa é que nem tudo aparece em preto e branco, a miríade de cores ofuscantes, maravilhosas, nos mostra que ter jogo de cintura, entender que o sofrimento de uns não precisa significar o gáudio, a alegria e satisfação do restante, vai mostrar a saúde como bem único, inalienável, pronta para ser vivida e que isto passa pelo uso abundante dos frutos que a terra dá, aqueles que emanam aromas, cheiros e visões de cores, que enchem os olhos de desejos e inundam a boca de água. É o organismo sendo preparado para receber a alimentação, não a que enche, a viva, que alimenta. Então, aqui vão algumas receitas que enchem os olhos e a boca.
            ARROZ CHEIROSO: ingredientes (para 6 pessoas)= meio quilo de arroz integral, uma colher de sopa cheia, de lascas de cúrcuma, dois alhos grandes cortados em rodelas finas, uma xícara de alho poró cortado em fatias o mais finas possível, uma xícara de amêndoas ou castanha do pará picadas ou raladas, dois tomates médios bem vermelhos e maduros, uma pitada de orégano e uma colher de sopa de salsinha bem picadinha. MODO DE FAZER: cozinhar o arroz e deixar bem soltinho, fazer um mix do alho, alho poró e da cúrcuma, passando a mistura na frigideira com um pouco de azeite de oliva ou óleo de coco, por mais ou menos 7 minutos, com o fogo baixo. Reserve. Tire a pele dos tomates, corte em fatias finas e leve para assar junto com a salsinha e o orégano. Quando estiverem bem assados, misture a eles o mix que serã, por sua vez, misturados ao arroz. Quando tudo estiver bem misturado, acrescente ao arroz as amêndoas ou castanha do pará, misturando novamente tudo muito bem. Além de delicioso, é um prato repleto de nutrientes. Acompanha uma salada de agrião, ou rúcula, ou alface. CREME DE BATATA DOCE COM FAROFA DE GERGELIM E COCO SECO RALADO: ingredientes (para 6 pessoas)= 4 batatas doce médias e bem novas, meia xícara de semente de gergelim, 4 colheres de sopa de coco seco ralado na parte fina do ralo, meia xícara de coentro bem picadinho, uma colherzinha de café mal cheia, de noz moscada, uma colher de sopa de óleo de oliva ou de coco ou de gergelim. MODO DE FAZER: Descasque as batatas e cozinhe, reservando um pouco da água do cozimento para bater com os ingredientes no liquidificador, toste, depois de lavar, a semente de gergelim, bem tostada (cuidado para não deixar queimar), deixe esfriar e bata no liquidificador, reserve; passe na frigideira com um poco de óleo, o coentro e a noz moscada, reserve; bata no liquidificador a batata com um poco da água e o coco ralado, levando ao fogo baixo até formar um creme, acrescentando os outros ingredientes, deixando apurar mais um pouco. BOM APETITE!!

Como o corpo consegue reagir a tantas intervenções e sobreviver?

            A mascara da morte rubra! Conto de Edgar Allan Poe sobre a peste que se abateu em uma aldeia. O príncipe próspero, temendo a dor e a morte, reúne em seu castelo as súditas (os), em alegres burburinhos, festas, bebedeiras e comilanças se fim, quartos e salões sempre iluminados ( janelas e portas permaneciam hermeticamente fechadas) numa histeria tormentosa, identificados com o medo pânico do contágio. Dia e noite eram indiferenciadas, o tempo escorria pingo a pingo, tique e taque, ruídos do alvoroço que abraçava tudo com o torniquete do falso conforto. O príncipe saltitava em girândolas de confetes, mãos, luzes, muita claridade olhada com olhos arregalados conferindo o ambiente fechado às pestilências do exterior. Um personagem, vestido com uma capa rubra, o olhava de uma sombra, sorrindo enigmático, misterioso porque ainda não visto. O príncipe, curioso e sentindo emoções perturbadoras, seguiu a sombra por salas e salões, tropeçando em corpos caídos. No último salão, que dava para um jardim, o cavalheiro com a máscara rubra, encostado em uma janela, o olhava sorrindo. O príncipe foi a seu encontro e, esbarrando em uma mesa, caiu morto por cima de outros corpos. A peste penetrara no alegre refúgio como um aviso que, desde que o mundo é mundo, poucas pessoas conseguem ler: o corpo empesteado é aquele que se empesteia a si próprio com seu estilo de alegre camaradagem com tudo que o obstrui, estamos atados à cultura que vivemos, subjulgadas (os) aos valores e necessidades da multidão que, ao não ter rosto também não tem especificidades, como a parede onde todo mundo encosta mas pode escorregar, se lanhar e cair em cima de qualquer entulho. Nosso organismo tem horários (mas quem sabe disso?) portanto ele deve ter as amarras  de que necessita naturalmente, não a do mercado, sem rosto ou sintonia. Quando uma avalanche nos pega, o corpo é esmagado. Os exemplos mostrando a capacidade do corpo se recompor são muitas, mas invisíveis aos olhos da multidão que pulula em busca de paliativos para os dissabores de cotidiano, normais (os dissabores) em criaturas frágeis e falíveis, como nós, seres humanos. Não sabemos respirar, não sabemos nos alimentar, mal sabemos nos posturar. Somos seres ainda em fase de fabricação, a sabedoria é um bem restrito. Quando descobrirmos que o corpo abriga em si os mecanismos de regeneração, os sofrimentos atingirão outros patamares. TCHAU!!             

O melhor remédio está ao alcance de todas as criaturas

          Os mitos, os ditados, muito dizem da  condição humana. Com seus enigmas, charadas, dos ditos por não ditos, elucidam cada suspiro, cada sofrimento, cada não entendidos que obscurecem, se enfiando nas brenhas do tempo, a desapiedada engrenagem dos fatos, dos males que passam de uma geração a outra sem que tenhamos a mínima ideia do que pode ser feito. E ai caímos nas garras do que não deve, absolutamente, ser feito. Entupimos o corpo de substancias que a própria bula aponta os malefícios. O que nos faz, então, apostar na dor? Volto aos mitos: eles contam do subjetivo, daquilo que, não vindo à tona, nos salva ou nos afoga. Mas vamos às receitas prometidas.
            INHAMINHO E A IMUNIDADE: Grande depurador, o inhaminho funciona como antiinflamatório, antibiótico, antifúngico, carminativo, estimulador do sistema imunológico, agindo poderosamente nos gânglios linfáticos.  É um alimento-remédio de primeira ordem. LAMBEDOR: 4 fatias de um inhaminho médio, 3 fatias de uma beterraba bem nova, 2 fatias de um limão médio, com a casca, 10 colheres de sopa de mel do bom. Deixar por seis horas. Serve nas gripes fortes, nos estados letárgicos, na anemia, nos processos degenerativos do organismo. VITAMINA LEVANTA DEFUNTO com coco e inhaminho: meia xícara de chá de coco bem seco picado, um inhaminho pequeno fatiado e um copo de agua. Bata tudo muito bem, coe e beba na hora, Se quiser, acrescente uma colher de mel ou melaço de cana. POÇÃO PARA DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO: Ao sistema nervoso estão ligadas todas as sensações; é o grande transmissor do cérebro e dos impulsos que perpassam todos os sistemas. Remédios, alimentos industrializados, refrigerantes, álcool, estresse, e, principalmente, remédios contra depressão, doces, óleos industrializados, frituras, alimentos manipulados poe pessoas doentes etc, acabam com ele. VAMOS Á POÇÃO: duas colheres de sopa de calêndula (é uma erva), duas colheres de sopa de erva cidreira, duas fatias de inhaminho, 6 colheres de melaço de cana. misture tudo, deixe por seis horas e tome uma colher de sopa antes do almoço e entre 15 e 16 horas. Aproveite bem as receitas, sempre lembrando que saúde é o melhor remédio, e que ficar doente é mais difícil que ficar sadio, e o contrario acontece por conta de nosso estilo de vida.ATÉ A PRÓXIMA POSTAGEM. 

De cada alimento vivo, fazemos, no mínimo, dois remédios.

            Sinergia do vivo com o vivo, isto é, trocas constantes, diárias,  do corpo vivo com os alimentos, vivos também, mantendo a corrente do bem, o processo que "azeita" todos os sistemas entre si continuando a harmonia, necessária nas variações orgânicas. O equilíbrio eletrolítico (sódio/potássio) tem, entre outras, uma aliada de valor inestimável: a abóbora. Ótima na prevenção de infecções urinárias, na eliminação de solitárias e outros tipos de vermes, na manutenção da saúde do coração e da circulação sanguínea, valiosa no desmanche dos "trombos" na circulação. O uso de corticoides e diuréticos carreiam da circulação índices alarmantes de potássio, causando problemas no metabolismo geral. A abóbora, como veem, é uma farmácia barata, gostosa e ao alcance de todas (os). E o coco, querem alimento mais saboroso e versátil que ele? Sua polpa, enquanto verde, é utilizada em aplicações locais nas hemorroidas inflamadas; o leite do coco seco, juntamente com argila, vem sendo usado como máscaras para a pele seca: alimento regenerador, quando usado em combinação com suco de inhaminho, levanta qualquer doente; seu índice de gordura "da boa" funciona muito bem no equilíbrio do colesterol. E a cúrcuma, querem farmácia mais sortida do que esse rizoma plantado no planeta só para nos deixar felizes? Raladinha, pode ser acrescentada em qualquer culinária, nos compostos para gripes, canceres, pressão alta ou baixa, na má digestão, problemas do figado e vesícula. Fantástica!! Vamos ver cardápios com esses 3 alimentos maravilhosos.
            ABÓBORA: Almoço: arroz integral com abóbora ralada e farofa de gergelim ( faça o arroz integral e reserve; rale a abóbora na parte grossa do ralo misturando aela uma pitada de noz moscada e uma colher de sopa de alho-porro picado; leve ao fogo baixo, mexendo sempre, por uns 10 minutos. Deixe torrar ligeiramente 3 ou 4 colheres de dopa de semente de gergelim, bata no liquidificador, misture à abobora já pronta, acrescente um fio de azeite de oliva, ou de coco ou de gergelim misturando tudo ao arroz, bem misturado), feijão preto com quiabo, couve bem picadinha passada no alho e óleo e salada de alface. LANCHE: chá de camomila, pão integral com patê de abóbora (cozinhe uma xícara de cha de abóbora e, quando cozida, amasse com um alho médio amassado e passado no azeite com uma colher de sopa de salsinha picadinha. Misture tudo e passe no pão). JANTA: sopa de abóbora com acelga. Ponha a abóbora no fogo (calcule o numero de pessoas) com as folhas de acelga mais cebolinha, tomate bem maduro, uma pitada de cúrcuma ralada e mais uma pitada de orégano. Misture bem, acrescente água e deixe a sopa se fazer. Quando estiver quase pronta, acrescente o sal e um fio de azeite.  BOM APETITE!!
            Na próxima postagem, colocarei receitas de remédios, sumos e sucos com coco e cúrcuma. ATÈ!   

O corpo responde aos estímulos certos

            Quando damos ao corpo o que ele necessita, a resposta e imediata. O mundo nos moe, nos engana quando distraídos, andamos a esmo caçando bobagens, saturando o caminho de estorvos e coisas inúteis, apagando algumas vantagens que a vida nos dá e então caímos, sofremos, adoecemos. Andamos carregadas (os) de certezas vaidosas e arrogantes, de conhecimentos de almanaque que nos induzem a prazeres dúbios nublando a intuição profunda que ajuda a discernir o que vale, o preciso e necessário para caminharmos olhando e interagindo para nos recarregarmos o tempo todo. A doença como caminho é o titulo de um livro muito interessante que aborda nossas escolhas a partir dos sentimentos que cultivamos, das relações que criamos ao longo da trajetória, dos olhares que enviamos ao redor, examinando com amor ou raiva, desejando com paixão ou desleixo, julgando e sendo subjugadas (os) pelas premências do cotidiano que nos impele a acreditar naquilo que o exterior nos mostra, desprezando (ou nem sabendo) a voz interior que nos guia e faz brotar a sapiência que mantem vivo o sentimento de pertencimento, onde todas as criaturas vivas procuram um lugar ao sol, prestando atenção nele, usufruindo de seus benefícios para poder sobreviver. Andando, ou rastejando em cima de tudo que a natureza dá, não podemos ignorar que só dela tiramos o material para a construção da vida. Se ignoramos, destruímos, aos poucos, as possibilidades das trocas entre natureza e tudo que nela vive. O emocional e o físico, que na verdade são a matéria a que chamamos corpo, quando não recebem o "húmos" certo, começa uma realidade de transtornos físicos, mentais e emocionais. Inventamos ídolos, ideologias e tentamos prosseguir sem um olhar mais terno ao que realmente poderia ser feito. Então o corpo adoece. E o que seria um momento de descobertas e reflexões, se transforma em histeria coletiva. Reflexões? Não, só medo, panico e distanciamento daquilo que enxergam como ameaça. Mas, a natureza sempre se recompõe, destruindo para depurar. Instala o sofrimento para sobrevir a razão. Estamos nesse momento no olho do furacão, que nem todos compreendem.
            Vou escrever umas mezinhas, na tentativa de superar o momento da maneira mais suave possível.  XAROPE VERDE PARA DESOBSTRUIR OS PULMÕES: em um recipiente de vidro ou louça, ponha os seguintes ingredientes: duas rodelas de limão, 6 folhinhas de erva cidreira, 6 folhinhas de hortelãzinha, 6 folhinhas de salsinha, duas cebolinhas de palha com a parte branca; acrescente, colocando por cima, 12 colheres de mel. Deixe marinando por seis horas. Tome uma colher de sopa em jejum e outra antes do almoço. A próxima postagem vai vir com mais dois xaropes e um cardápio para fortalecer o organismo. ATE!!   

O Pão Nosso De Cada Dia, Como come-lo?

            Já sabemos algumas regras básicas de manutenção da saúde, universo tão vasto como o próprio Universo. Sendo que quem respira somos todos. E isso fecha todas as regras     
            A observância do horário biológico é crucial no prazer de existir: comer, levantar, dormir, sonhar...e se perdermos conexões, o pulsar fica comprimido então adoecemos.
            A manhã depura, a tarde metaboliza, a noite descansa. As sugestões a seguir seguem o entardecer, a pausa que renova.
            A baixa metabólica representa os rins - fantástico laboratório, muito exigente: não comer muito nem frio, gorduroso, pesado e requentado. Bem estar ao alcance de todas as criaturas.
            SOPA DE MANDIOQUINHA COM RÚCULA: Raspe 3 mandioquinhas, corte em rodelas bem finas, e por cima coloque uma colherinha de chá, rasa, de cúrcuma raladinha, um tomatinho bem vermelho picadinho, cebolinha branca em rodelinhas, e uma pitada de orégano. Leve a fogo baixo com a água de duas canecas; quando estiver começando a desmanchar (sempre colocar água, afinal é uma sopa) acrescente de 10 a 15 folhas de rúcula. Ponha sal a gosto, mexa, espere cozinhar muito bem tudo, acrescente o azeite, desligando o fogo 3 minutos depois (o azeite, ou qualquer outro [oleo, não pode ferver muito senão  satura). É muito bom. SOPA DE INHAMINHO COM ABÓBORA CHINESA (ROCAIDE), OU OUTRA ABÓBORA DA PREFERÊNCIA: Deixe 4 inhaminhos médios cozinharem; junte a eles também 4 pedaços de abóbora, mais tomatinho, uma colher de sopa de salsinha picada, pitada de noz moscada e uma folhinha pequenininha de louro, acrescentando água o bastante. Após uns 10 minutos de cozimento, ponha sal a gosto, e quando ficar pronta, acrescente o azeite desligando logo após. ARROZ DE FORNO CURA TUDO: Quatro ou cinco punhados de arroz integral, deixando cozinhar até ficar bem macio; acrescente a eleuma colher de chá de gengibre ralado, uma colher de sopa de coentro bem picadinho, um tomatinho, 10 azeitonas pretas cortadas ao meio, uma xícara de chá de cenoura ralada bem fina e 3 ou 4 cogumelos shitake bem cozidos e picados. Misture tudo muito bem, acrescentando sal e azeite. Leve ao forno médio por mais ou menos 20 minutos.
            Todas as receitas são recomendadas a todos os paladares, a qualquer organismo, principalmente àqueles com problemas de anemia, diabetes, reumatismos, digestão fraca, ou todas as disfunções metabólicas. BOM APETITE!!

A cultura alimentar e seu impacto na saúde

            A obsessão pela saúde pode gerar filhotes igualmente obsessivos, atrapalhando o discernimento do que realmente precisamos, do que vale a pena mastigarmos e digerirmos, sem a compulsão de demonizar ou exaltar alimentos ou ingredientes que estão na mídia, que despertam o prazer do deguste fugindo à razão, que sempre deve acompanhar o ato de nutrir o corpo com gosto e o estalar da língua, indicativo de que tudo vai bem. Quando a qualidade não faz jus à propaganda, o organismo  inicia em si alterações que o tempo se encarrega de transformar em sintomas dolorosos.
            Não podemos dizer que somos responsáveis por nossas doenças ou saúde, afinal o meio ambiente constrói as circunstâncias propícias aos nossos comportamentos, seja em qualquer área de nossas vidas. Temos que aprender a lidar com tudo que nos impacta e não ser devastadas (os) pelos acontecimentos. Comer é se alimentar, vamos, então, ficar atentas (os) ao que realmente vale o desgaste de comprar, preparar e...degustar com o maior prazer.
             Agora vejamos o proposto na última postagem: por que não é conveniente ingerir alimentos frios e crús a noite, principalmente frutas? Dentro de nossos chacras existem dispositivos que regulam a temperatura corporal mantendo a necessidade de transformação dos alimentos ingeridos. Sem a temperatura ideal o organismo não consegue digerir o que foi consumido. Com o avançar do horário biológico, o calor do corpo diminui preparando-se para o merecido descanso. Alimentos crús e frios, de digestão mais elaborada, alteram o funcionamentos de 3 aquecedores, que são os 3 primeiros chacras: genito-urinário, digestivo e cárdio-respiratório. Estes aquecedores, seguindo o ritmo da natureza, estão com a temperatura baixa não conseguindo lidar com alimentos que exigem temperaturas mais intensas, próprias de horários com gastos de energias mais intensos. A partir das 18 horas se inicia a baixa do metabolismo, e o corpo pede pouca variedade alimentar e refeições quentes e cozidas. Então, prestem atenção: sucos, frutas, saladas frias, devem estar fora do cardápio de quem quer manter a saúde em dia. A próxima postagem trará receitas de uma boa janta. ATÉ LÁ!!   

A saúde renal fornece a maior parte da energia corporal

                  Quando nascemos, os primeiros órgãos que a mãe constrói são os rins. Sua importância é tamanha que qualquer pane em seu funcionamento inunda o sangue de resíduos, impedindo também o bom funcionamento da circulação linfática. O esqueleto é o primeiro que sofre pelos excessos: comida, bebida, remédios. Como existe remédio para qualquer desavença corporal, elaborei maneiras de prevenir ou remediar desequilíbrios já instalados.
                    Todos os alimentos crús tem poder de "raspar" a superfície das células refazendo sua capacidade respiratória e a qualidade do sangue, mantendo o PH em níveis satisfatório.
                    POÇÃO MARAVILHOSA: água (um copo), sumo de inhaminho (uma colher de sopa); sumo de folhas frescas de dente de leão (uma colher de sopa), sumo de batata doce (uma colher de sopa); misturar tudo e ingerir na hora, de preferência pela manhã em jejum, após o habitual copo de água matinal. Além de excelente para a saúde renal, esta poção funciona como combustível de primeira para todo o organismo. AGORA UMA SALADA, gostosa, nutritiva, repleta de sabores e prazeres gustativos: abóbora crúa ralada (meia xícara de chá), agrião (uma xícara de chá com as folhinhas e o pendúculo pequeno), alface (quatro ou cinco folhas), uma batata doce pequena cozida e cortada em rodelas, coco seco ralado (meia xícara), tempero de sal, sumo de limão e azeite de oliva. Esta quantidade dá para duas ou três pessoas.Bom apetite e aproveite as dicas.
                   Na próxima postagem falarei porque não é bom para a saúde ingerir frutas e alimentos crus a noite. Ate!   

POÇÕES QUE RESTAURAM A VIDA

                 E verdade que tudo que fere o corpo fere primeiro os rins, figura movida com decibéis de energia, todas condensadas, movidas por necessidades urgentes, inadiáveis, controladoras da maquina da vida. Falhas no processo não são percebidas de início, o avançar perdoa, o mais a frente tolera  0 continuar destrói todas as ligas que se chamam rins. Assepsia mal feita compromete a saúde da circulação sanguinea e da circulação linfática, deixa a deriva o sistema sexual, o equilíbrio eletrolítico - sódio-potássio - , ossos e músculos. Por que? Os 80% dos resíduo diários recolhidos acumularão juntamente com as outras ligas em igual estado de desequilíbrio. Esse processo mostra a falência renal.
                  ALIMENTOS QUE ALTERAM O FUNCIONAMENTO RENAL: Em um prato de comida os rins suportam 15%  de proteína, mais que isso acontece a sobrecarga renal. Alimentos muito ácidos, excesso de comida, de remédios, de líquidos, de stress, leva o sistema a nocaute. Beringelas, pimentão, pimenta de cheiro, batata inglesa, espinafre, camarão, caranguejo, lula, porco, feijão seco sem deixar de molho, pimenta do reino, tempero seco, álcool, frituras, excesso de oleoginosas (castanhas azeitonas, coco seco, ),; couve flor, couve folha e brócolis devem ser consumidos com moderação.
                   POÇÃO PARA ALTERAÇÃO DO SISTEMA RENAL (rins e bexiga): quebra pedra (2 colheres de sopa, rasa), garra do diabo +  camomila + (uma colher cada) + 3 colheres de sopa de mel; deixe descansar por 10 h. Após esse tempo, tome uma colherinha da poção antes do almoço e pela manhã em jejum, depois do copo de água matinal.
                   UM DIA DE CARDÁPIO RENAL: Almoço= arroz integral com cenoura, lentilha com maxixee abóbora rocaide(da casca verde, enrugada), salada de alface. Lanche: um copo de leite de gergelim; Janta= sopa de aveia com agrião.
                   CONTINUA EM OUTRA POSTAGEM.                                             

PORQUE INSISTIMOS EM ADOECER?

              É uma pergunta que vem de encontro aos desejos universal: saúde perfeita, cabeça tronco e membros, simples assim. O problema é que simples representa um termo com montes de aditivos e variadas interpretações. Uma delas, bem emocional, não passa pela razão: tomar uns chazinhos, comer umas folhinhas, bem no diminutivo, razão do inconsciente alimentado por premissas fajutas mas que convencem;  da urgência de viver a abundância das ofertas que geram as procuras que ninguém sabe o que são. Todo sofrimento gerado abre os canais da percepção, faz emergir a intuição  que salva. Vou mostrar alguns agentes que podem fazer a diferença em casos de saúde complicada.
               PARA ESTRESSE: uma colherinha de raiz de cúrcuma ralada; uma colher de chá de cebolinha picada; uma pitada das flores da camomila; 3/4 de caneca de água. Deixe ferver por3 minutos e em infusão, com a caçarola tapada, por 20 minutos. Ingerir pela manhã em jejum (esperando 1 hora para fazer o desjejum) e à tarde, entre 15 e 17h. tome esta poção por, digamos, 10 dias seguidos. Menas quantidade e mais qualidade deve ser o mantra diário de todas as pessoas. Então, vejamos os alimentos que socorrem um organismo combalido: alface, rúcula, abobrinha, abóbora, gengibre, limão, aveia, arroz integral, mamão, banana, lentilha, leguminosas brotadas, semente de abóbora, semente de gergelim, laranja lima, lima, dente de leão (folhas frescas e secas; Aquela usando como salada ou passada no azeite e no alho, misturando com arroz ou macarrão, como ingrediente do cozido de legumes; e as folhas e galhinhos secos, use ccomo infusão, ingerindo antes do almoço e antes de jantar, por 10 dias), almeirão, inhaminho, batata doce, cenoura crúa, beterraba idem, agrião etc;
                O que se come, como se come, a hora que se come, geram SAÚDE!!                         

CANCÊR 3

               Vamos refletir em cada suspiro que sair desse peito quebrado de luz e sombra, de cheiros que cheiram doce acido azedo tudo isso ao mesmo tempo que quebram não só os peito. O corpo tremelica de sensações que gastam forças e repõe sugadores da energia nossa de cada dia. O cotidiano mata mais que bala e como sabemos o que acontece, vamos viver (na atenção aos fatos) o que realmente vivemos todos os dias.
                 DESJEJUM: frutas, cafe, ovo, queijos, frios, sucos, tudo junto ao mesmo tempo; ALMOÇO:  Arroz, feijão, carne (um tipo ou vários) farofa, macarrão, e outros adereços que dispensam menção pelo alto teor de periculosidade. No viver misturando tudo que compõe o dia, expomos o organismo à carga pesada dos alimentos sem - fibras, nutrientes, energia vital - e ele torna-se oco, pesadelo ambulante. Gastrite, úlceras, diverticulite, hemorróidas, diverticulite, males ósseos e musculares e as consequentes dificuldades emocionais, com o tempo acumulando, fazem do corpo uma máquina que corre célere para o paulatino desfazer.
                  POÇÃO PARA TODAS AS DISFUNÇÕES DIGESTIVAS: 2 colheres de sopa de cada erva citadas a seguir: malva, camomila, dente de leão, espinheira santa. Misturar todas muito bem, ingerindo essa mistura por 10 dias, antes do almoço e antes de deitar a noite. Mas, sem mudança da qualidade de vida, nada será possivel. Em outra postagem descreverei com mais detalhes disfunções e maneiras de aborda-las.