sábado, 26 de dezembro de 2020

Vamos começar o ano enxergando o mundo como um lugar em constante metamorfose?

               Saga é o acontecimento que somado a outros configura aventuras, relações com tudo que cerca os momentos construindo fazeres ou tudo que preenche espaços. Muitas vezes usamos as palavras pra dizer experiências, mas falha o alcance exato do que queremos transmitir, dando volteios que engasgam mais ainda o sentido do que não sabemos, só intuímos, mas.. o tempo, grande construtor das gêneses, nos acalma e, aos poucos, de devaneio em devaneio (o onírico sempre presente), alcançamos o ponto da ebulição criativa. Aí inventamos, burilamos, fazemos..

               O talento está na imaginação dinâmica, que faz acontecer, transmite os sentidos que mostram a coisa feita. Aqui, agora, receitas vão "encher" de alegria os olhos, quero dizer que assim espero que seja.

               VAMOS LÁ:  Abobrinha marinada no molho de leite de amêndoas. Como fazer: corte uma abobrinha média em fatias as mais finas possíveis;  coloque em recipiente de louça ou vidro e acrescente dois copos americanos de leite de amêndoas (deixe de molho de 12 a 15 amêndoas na água, por 3 ou 4 horas); acrescente ao leite meia xícara de tomate ralado (rale pra tirar a casca), uma colher de sopa de salsinha picadinha, uma pitada de noz moscada, uma pitada de orégano, uma pitada de cúrcuma ralada, sal marinho a gosto, uma colher de sopa de azeite de coco ou de oliva. Bata no liquidificador as amêndoas com dois copos  de água; acrescente à abobrinha sem coae, com os demais ingredientes, por 3 horas. É um pitéu e tanto.  ATÉ A PRÓXIMA!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O que o mundo destrói, ele recria, ou seja, destrói para construir novas opções

               O que representa um mal estar? É um aviso ou uma premonição, que, aliás, não deixa de ser um aviso, o que o sofrimento quer nos mostrar de bom? É a consciência em seu trabalho de depuração profunda chamando o ser humano à razão. assinalando caminhos mais prazerosos, suaves e simples. A simplicidade evoca a paz que conecta as fúrias amansadas das estórias contadas ao pé do fogo na imensidão das noites claras ou escuras, no frenesi de passar a limpo todas as dores do mundo, que pode corcovear ou jogar pro lado todas as impurezas que se acumulam com o passar dos tudos que temos que viver. A tal de pandemia é o sufoco do corpo, asfixia diária e duradoura colhida nos anúncios diários de tal coisa é boa é melhor e não faz mal faz o bem e não olha a quem, a sedução escorrendo pelos olhos derretendo a mente que já não pensa e se dissolve em letras burocráticas e sons dissonantes abrindo luzes que obscurecem rabiscando palavras que nada dizem. É o atual momento, de sequelas gravíssimas, e pior, constatações da pluralidade do mal nas narrativas que não querem calar.

                Ninguém cita o gengibre, a cúrcuma (o risoma),, a salsinha, a canela de velho, a raiz de bardana, o leite de gergelim com um tico de pimenta malagueta e uma colherinha de mel de tiúba; do arroz integral tostado misturado com amêndoas raladas e pedacinhos de tomate orgânico arrematado com uma couve folha cottada em tirinhas bem finas passada no azeite e alho bem batido; no chá de sete sangrias bebido antes do almoco e antes do jantar: na recomendação de não ingerir nada crú, frio ou frutas a noite, pra não mexer com o metabolismo preparando o descanso do corpo. Mas pra que mostrar, escancarar a verdadeira necessidade do organismo? Mostrar a meia luz ou a meia boca o que ele gosta de verdade pode soar obsceno para quase todas as almas que voejam na incompreensão do poder da luz que emana de si mesmas. Voltarei em breve. Muito axé e que nanã ilumine seus caminhos.