terça-feira, 22 de junho de 2021

A ideologia do bem estar : Máquina de fabricar dinheiro e Disfunções.

               Abro o artigo com palavras de SIMONE DE BEAUVOIR: "O homem é definido como ser humano e a mulher é definida como fêmea. Quando ela comporta-se como ser humano, ela é acusada de imitar o homem"

               Comer alimentos processados e comida requentada + misturas incompatíveis + excesso de cosméticos na pele + ingestão demasiada de bebidas alcóolicas, sucos e afins + uso excessivo de produtos químicos na limpeza doméstica + uso constante de remédios + ingestão de alimentos em horas impróprias + relação desequilibrada do homem com seu sistema sexual + ingestão de pílulas anticoncepcionais e outros aditivos pela mulher + relações de poder que drenam toda a energia vital + falta ou excesso de exercícios + insônia + entrar em casa com sapatos usados nas ruas. Resultado: Pandemias e pestes resultantes do mau uso que se faz do planeta, é ele reclamando, tentando se equilibrar. 

               VEGETARIANISMO: Parte do elenco de mudanças dos paradigmas que norteiam as orientações alimentares dos povos, ou, ferinas línguas alardeiam,  modismo de quem tem o que comer. Tendências sempre apontam para necessidades, físicas ou monetárias, que no arredondar da situação, dá tudo no mesmo. Algumas pessoas aderem por pura necessidade física, precisam desobstruir a cavidade abdominal de tanto entulho; outras jogam no experimentalismo, novos sabores e texturas, assim como novas receitas criativas.  Na verdade pode-se juntar tudo isto e mais a necessidade de conhecer mais vegetais, legumes e verduras, base desta visão alimentar. 

                A proposta dda cozinha vegetariana é, antes de tudo, reduzir o consumo de proteína animal - ela não deixa de utilizar, só que o faz em quantidade mínima - e colocar na panela e na mesa quantidade e variedade expressiva dos alimentos que sempre foram minoria nos almoços e jantas, sempre fartos em proteínas animais. Prevalecem os chuchus, as abóboras, as vagens, os quiabos e maxixes, couves flores e brócolis, as abobrinhas e jilós etc. Mas o grande mérito foi a abolição dos temperos químicos e a introdução da salsinha, orégano fresco, cebolinha, cebola, alho, cúrcuma (o rizoma), o manjericão e o coentro, a pimenta do reino inteira e a malagueta, alternando sabores fortes com os mais suaves. Ainda peca pela mistura que faz das frutas junto com a comida de sal. Mas o tempo sempre ensina o manejo correto de tudo. ATÉ A PRÓXIMA!!

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Se houver entendimento, a gente fica bem...

               Começo o texto com palavras que, para boa entendedora (o), pode ser o facho do caminho: "O homem é definido como ser humano e a mulher é definida como fêmea. Quando ela comporta-se como ser humano, ela é acusada de imitar o homem (Simone de Beauvoir). O mundo das contradições cria as condições para o aflorar de nossas tendências; consegue arrancar da carne até a última sentença. Conseguimos concatenar ideias que vão formar modos de ser e consolidar um estilo. A mulher, quando abre o próprio caminho, abre as alas do mundo,  que gera ideias e gente, planta a comida e faz a colheita. Politica da vida que pede usufruto, não violência que esmaga e desfaz.

               Qero falar de cardápios, comidas, degustação, saúde. A mulher planta, tem o arado num braço e a criança no outro, pisando em redor construindo o mundo e como viver com os desacertos. Então, as armas, os remédios químicos e a comida envenenada não lhe pertence. Já falei alguma coisa sobre macrobiótica em rápidas pinceladas, galopando na coincidência do feminino se reconectando com a necessidade de saúde. Pesquisas e experimentos desaguaram em sabores e misturas bem interessantes. Na continuidade vou falar sobre o estalar de línguas, de novas arquiteturas dos paladares, cheiros, sensações gustativas...

               VEGANO: Sem gosto animal, nem carcaças lembrando nossa própria condição; sem as dores que entram na pele de quem consome; sem alterações cromossômicas e desvios psíquicos; sem a perda energética imposta às células. Propõe a comida que alimenta sem ferir; que enche sem fastio; que impeça o paladar de corromper todas as possibilidades do corpo se equilibrar e usufruir dessa felicidade. Todos os frutos da terra são contemplados: frutas, legumes, leguminosas, nozes, amêndoas, castanhas, sementes de gergelim, raízes, cereais integrais e verduas. Como nem tudo costuma ocorrer à perfeição, os desvios se fazem notar no cardápio da maioria dos veganos que conheço: nada de animal mas tudo  daquilo que faz mal, no cotidiano alimentar  construído com muito açúcar branco, cereais não integrais, frituras com farinhas destituidas de qualquer nutriente, óleos industrializados, de péssima qualidade e misturas, no mínimo, equivocadas. Mas, tudo é aprendizado. Na próxima postagem vou falar do vegetarianismo. ATÉ!!!!