segunda-feira, 14 de junho de 2021

Se houver entendimento, a gente fica bem...

               Começo o texto com palavras que, para boa entendedora (o), pode ser o facho do caminho: "O homem é definido como ser humano e a mulher é definida como fêmea. Quando ela comporta-se como ser humano, ela é acusada de imitar o homem (Simone de Beauvoir). O mundo das contradições cria as condições para o aflorar de nossas tendências; consegue arrancar da carne até a última sentença. Conseguimos concatenar ideias que vão formar modos de ser e consolidar um estilo. A mulher, quando abre o próprio caminho, abre as alas do mundo,  que gera ideias e gente, planta a comida e faz a colheita. Politica da vida que pede usufruto, não violência que esmaga e desfaz.

               Qero falar de cardápios, comidas, degustação, saúde. A mulher planta, tem o arado num braço e a criança no outro, pisando em redor construindo o mundo e como viver com os desacertos. Então, as armas, os remédios químicos e a comida envenenada não lhe pertence. Já falei alguma coisa sobre macrobiótica em rápidas pinceladas, galopando na coincidência do feminino se reconectando com a necessidade de saúde. Pesquisas e experimentos desaguaram em sabores e misturas bem interessantes. Na continuidade vou falar sobre o estalar de línguas, de novas arquiteturas dos paladares, cheiros, sensações gustativas...

               VEGANO: Sem gosto animal, nem carcaças lembrando nossa própria condição; sem as dores que entram na pele de quem consome; sem alterações cromossômicas e desvios psíquicos; sem a perda energética imposta às células. Propõe a comida que alimenta sem ferir; que enche sem fastio; que impeça o paladar de corromper todas as possibilidades do corpo se equilibrar e usufruir dessa felicidade. Todos os frutos da terra são contemplados: frutas, legumes, leguminosas, nozes, amêndoas, castanhas, sementes de gergelim, raízes, cereais integrais e verduas. Como nem tudo costuma ocorrer à perfeição, os desvios se fazem notar no cardápio da maioria dos veganos que conheço: nada de animal mas tudo  daquilo que faz mal, no cotidiano alimentar  construído com muito açúcar branco, cereais não integrais, frituras com farinhas destituidas de qualquer nutriente, óleos industrializados, de péssima qualidade e misturas, no mínimo, equivocadas. Mas, tudo é aprendizado. Na próxima postagem vou falar do vegetarianismo. ATÉ!!!!





Nenhum comentário:

Postar um comentário