domingo, 23 de maio de 2021

O que você come para ser feliz?

                Não é uma pergunta capciosa, mas interessante a ponto de poder se desdobrar em várias conjeturas ou respostas diretas. Um dia desses me perguntaram qual era meu dia a dia alimentar e antes que eu respondesse emendou outra pergunta: se você é vegetariana entao não comes proteína  animal, com um ligeiro acento peremptório. À urgência da pergunta juntou- se a necessidade da resposta. Degusto proteína animal quatro vezes no mês: dois ovos de galinha caipira, frango idem e peixe. Distribuídos pelas quatro semanas do mês.. A incredulidade foi atropelada por inúmeras indagações e uma delas, interessante, me fez refletir nos equívocos que atravancam a trajetória da evolução alimentar dos povos, item fundamental na diferenciação cultural e regional envolvendo sabores, texturas, crocancias, dificuldades no plantio, talentos e imaginações que, com delírios do "non senso", desaguaram em poços de sofrimento (saúde) e invasões de territórios com intuito de maximizar lucros. Cada tipo de olhar gerou culinárias diferentes, lançando mão do vasto acervo que a terra proporciona, deixando de fora, pois este é o assunto, alimentos gerados em laboratório.

                MACROBIÓTICA` Doutrina alimentar que preconiza a mudança urgente de cardápios que "enchem" mas não alimentam, por ratos repletos de cereais integrais, verduras e legumes, sempre cozidos, sem adição de proteína animal. Combatia a ingestão de frutas frescas, com o argumento que são alimentos com excesso de açúcares e portanto suscetíveis de "criar"  no corpo os caminhos para as disfunções degenerativas, ressaltando o reumatismo e a diabetes. A macrobiótica entrou no Brasil por São Paulo e fez sucesso entre os hippes e outras vertentes de jovens com cultura revolucionária, antenados com os ventos das mudanças que sacudiram o planeta no final dos anos 50. Na próxima postagem seguirei com as tendencias que continuam a sacudir o planeta. Felizmente. TODO O PODER À IMAGINAÇÃO!!

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