terça-feira, 31 de agosto de 2010

A mulher e sua função supra renal

        A tolerância às demandas que o cotidiano impõe varia, mas a visão arcaica dos papéis sociais sobrecarrega o organismo feminino em sua gênese emocional-física-sexual. A mulher é um ser humano ultra-especializado, capaz de gestar por nove meses, alimentar com recursos próprios uma criança. Mesmo interagindo num mundo construído e planificado sob a ótica cartesiana, sequencial, que aparentemente se repete sem falhas, a humanidade feminina congrega em si uma construção emocional que se irradia e espalha a noção de identidade humana.
        A natureza, de forma decisiva, marca, com acontecimentos organicos e psicológicos, seu caminho no mundo: a menarca, a gravidez, o parto, o aleitamento, a menopausa, ou seja, um organismo que gera corpos, idéias e emoções.
       Mas, esse corpo, sexualizado pelo patriarcado, sofre disfunções severas na medida exata do desenvolvimento econômico-industrial. Nesse contexto, as mudanças na forma de produção de alimentos e bens de consumo, transformou o corpo humano, em geral, em um mosaico de doenças. E o organismo da mulher, como provedora da vida, condicionou  a humanidade a um sofrimento infinito, principalmente os desequilíbrios psíquicos.
        Energia gasta e não reposta, desagua em oscilações hormonais que revelam as razões: ingestão de pílulas contraceptivas, dietas que não atendem às necessidades do corpo, consumo àlcool/cigarros/remédios, excesso de trabalho e pouca ou nenhuma recíproca emocional.
        Se a mulher vivencia cansaços constantes e oscilações de saúde, ela provavelmente iniciará a menopausa num estado de exaustão supra-renal.
        Bem antes do corpo entrar na fase de declínio hormonal, os sintomas incomodam e podem ser uma combinação bombástica ou apenas sinais, apelos mudos (ou eloquentes, conforme o referencial emocional) para transformações no estilo de viver e de olhar para si mesma. São eles: dores de cabeça, calores, inchaços, redução da libido, depressão, oscilações de humor, distúrbios do sono, prisão de ventre e vertigens.
        Como duas glândulas do tamanho de um polegar podem ter tanto poder? É a natureza perfeita. E ponha poder nisso.
         Elas ficam em cima de cada rim e segregam 3 hormônios essenciais para nosso bem estar nos diversos períodos da vida. Estresse constante, doenças crônicas, é um inequívoco sinal de que você está abusando de suas supra-renais.
         Epinefrina é o hormônio foge ou lute. Alguma ameaça - real ou imaginária, faz seu coração acelerar, o sangue correr para o coração e para os grandes grupos musculares, a tolerância à dor aumenta, seu cérebro fica muito mais atento, suas pupilas enxergam bem longe, seu organismo se prepara para a defesa.
         Imagine você usando esse poder continuamente para debelar estresses, desafios cotidianos, emoções no auge, cuidados inadiáveis com filhos, família, vida profissional, trânsito, enfim, uma realidade opressiva.
          Como diz uma ginecologista: pense nesses surtos de epinefrina como saques no banco, que a ajudam a lidar com os momentos difíceis da vida. Se você retira epinefrina de sua conta com muita frequência, ela acaba devedora. E aí o bicho pega quando suas glândulas ficarem esgotadas em um momento de muita precisão.
         Cortisol: níveis estáveis desse hormônio mantém seu sistema imunológico funcionando bem. Reações alérgicas e inflamatórias negativas são péssimo sinal de esvaziamento do cortisol.
         Baixa energia, infecções reincidentes, estresses que derrubam, intolerância ao calor e ao frio, depressões profundas mostram sua exaustão.
        Deidroepiandrosterona ou simplesmente DHEA, é um androgênio produzido pelos ovários e pelas supra-renais. Tanto nas mulheres como nos homens ele protege a densidade óssea, ajuda a proteger o sistema cardiovascular, mantendo os níveis de colesterol LDL sob controle.
         Se sua energia está bem e o padrão de sono também, então os níveis do DHEA estão bons.
       A mulher também produz testosterona que representa o ímpeto do desejo sexual. Se houver uma redução da libido por causa dos níveis declinantes da testosterona, o que estará acontecendo na verdade é a queda dos níveis de DHEA, pois ele é o principal ingrediente com que o corpo produz testosterona.
       Cuidado, se cocê vive no "limite", vai vivenciar na própria carne a saúde e o bem estar físico e emocional chegar no limite da resistência.
        Se acorda pela manhã cansada, vive deprimida e extremamente tensa, é provável que esteja sofrendo de disfunção nas supra-renais, e adentrar a menopausa no estado de exaustão supra-renal é estar em desvantagem.
       Melhores alimentos na tonificação do organismo em geral e dos hormônios em particular são as proteínas, fibras e alimentos ricos em sais minerais e vitaminas.
        Prefira os alimentos que normalizam a insulina e os níveis sanguineos: frutas, cereais integrais, oleaginosas, leguminosas, verduras e legumes. Fuja dos carboidratos refinados com elevado índice glicêmico: arroz branco, pão e bolachas de farinha de trigo branca e outra farinhas refinadas -de mandioca, de milho, de arroz, etc.
         Na próxima vez escreverei receitas para "regar" o sistema hormonal, inclusive de alguns sucos com oleaginosa (o suco de semente de gergelim com hortelãzinha é muito bom)
         Até mais ver e um grande abraço!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Qualidade de vida depende de seus hormônios

       Sentir o corpo sadio, sem sofrimentos inúteis; a mente calma, vazia de sobressaltos que inquietam o coração. É possivel viver tão prazeirosamente a menopausa?

       Sendo a vida uma conqquista diária, aprender a desfrutar das possibilidades faz parte do sentido da percepção.

       Se não é fácil manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo como aconselha a música do Walter Franco, é possível encontrar maneiras de ser saudável nas diferentes etapas da vida, e o caminho, até há pouco tempo uma incógnita, já foi amplamente desvendado e se nos apresenta crivado de recursos. Descobrimos( que bom) que a natureza é farta, generosa, e que de seu baú podemos recolher os remédios que equilibram o mundo.

       Se a disfunção hormonal é parte ativa de sua realidade, gera sofrimentos, inviabiliza a vida social (e sexual) e a faz cair em depressão a cada mês, são os sinais que o corpo emite, pedidos de socorro na busca do equilíbrio verdadeiro, sem os entulhos que pioram a situação: óvulos, cremes vaginais, pílulas, ou seja, paliativos que o corpo não reconhece como seu igual, acabando por acumular e transformar em processos destrutivos, no espaço de um período que varia de um organismo para outro.

       A natureza nos deu 33 alimentos com estrógeno. Vocês vão ler uma receita bem equilibrante (e gostosa) para mulheres com problemas hormonais e mulheres na menopausa:

Milho verde
Tahine
Cenoura
Salsinha

      

         Como fazer: bata os caroços do milho verde  com dois copos de água (para 4 espigas de milho), e os seguintes temperos: tomate bem maduro e vermelho, 1 colher de sopa de cheiro verde ou salsinha, e uma pitada de óregano. Rale uma cenoura média e reserve. Leve o milho verde ao fogo baixo, mexendo sem parar. Quando  começar a engrossar  acrescente a cenoura ralada e uma colher de sopa de tahine. Espere mais 10 minutos, acrescente sal marinho e uma pitada de noz moscada , mexa bem , pingue umas gotas de azeite de oliva e desligue o fogo, Bom apetite e boa saúde.                     



terça-feira, 10 de agosto de 2010

O QUE É NUTRICORPOTERAPIA?

      Qual é a verdade que mais buscamos? Talvez seja aquela que afirma o bem mais simples da vida: saúde física e mental.

      A saúde integral, que dissolve-se nos vícios que construímos no cotidiano, acaba refletindo o grau de pressão que o organismo suporta, e a incapacidade de lidar com o equilíbrio vital. Como cada indivíduo é capacitado a explorar oportunidades e contradições que se lhes deparam continuamente, seu processo criativo, instinto de sobrevivência e repugnância ao sofrimento, fazem com que seu organismo absorva, aliviado, práticas bioenergéticas – variação de terapias e movimentos de ajuste sensorial, que agem nas perturbações energéticas.

     A nutricorpoterapia – ou conscientização corporal, conjunto de atividades integrativas, que revelam o corpo como entidade de processos múltiplos e totais é um programa de saúde na orientação curativa de distúrbios diversos, aplicado nas empresas, escolas, grupos de terceira idade, academias de cultivo físico, etc, como forma de enfrentar as chamadas doenças sociais: estresse, ansiedade, exaustão mental, dor de cabeça, inapetência, impotência sexual, ùlceras, gastrites, diabetes, hipertensão.

     A proposta é a implantação das condições necessárias à evolução de vivências, depuração física profunda, palestras sobre alimentação que cura e alimentação que adoece, fitoterapia, remédios bioenergéticos (a partir de ervas e raízes), massagens (shiatsu), relaxamento e exercícios.