terça-feira, 10 de abril de 2018

As mensagens que o corpo emite

          Os cinco sentidos são o farol do corpo. Complexas, essas ações direcionais envolvem todo um emaranhado de situações que realizam e dão assas a tudo que sentimos e como sentimos: o gosto, o cheiro, o olhar, as sensações, a interpretação do que vivemos, o condicionamento - que não depura - realidades que se vive em certos momentos de dor ou incertezas, em que os pontos de apoio são perdidos, espalhados em mil facetas de olhos divergentes. Começamos por embotar os cinco sentidos: respiramos mal por culpa da poluição, nos alimentamos, ouvimos, olhamos, ziguezagueando embrulhadas(os) em falsas resoluções. Não esperamos o tempo de nada, padronizamos soluções andando na contramão do que realmente traz as respostas. Tudo no imediatamente é consagrado, louvado e avaliado. Esquecemos que as diferenças é que dão sentido a tudo. Cada corpo processa informações de maneiras diferenciadas; meu corpo responde aos estímulos tendo a base no cotidiano: o que como, o que bebo, o tempero que uso no meu tempo físico-emocional; como lido com minhas dores (de todos os tipos). Estreitamos o olhar e o entendimento e deixamos de lado a expansão da consciência e o olhar caricioso ao derredor. É a grande diferença entre a cura e o perene adoecimento.
          A próxima postagem vira com algumas sugestões de tratamento e algumas receitas. Até lá.