Ser feliz, palavra que pode ser dúbia ou clara, conforme o significado que buscamos nela. Ganhar dinheiro, morar num lugar cheio de charme, comer gostoso todos os dias (que pode ser diferente de comer bem), viver um grande amor, viajar por lugares nunca dantes navegados, ser admirada (o) sem reservas, ter saúde inabalável usufruindo com gosto todas as escolhas. Bem, em se tratando de significados, imaginemos o contrário do proposto acima. É um jogo interessante, projeto que preenche caminhos traçados com os sonhos que empilhamos nos caminhos, mas pode tornar-se hábitos, com o tempo, aquilo que fazemos de súbito, sem paixão. Aí perde a luz. Cai no banal. Perde a coerência. Ficamos à deriva. Miramos saídas procurando confortos que amenizem a aspereza: remédios, acepipes saborosos, sem a importância do "como" ou do "por que", instintos fincados na sobrevivência, pura e simples.
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