quinta-feira, 14 de abril de 2011

Leites vegetais

       O leite de procedência animal acarreta ao organismo humano tremendos esforços de adaptação, custando energia de reposição que o corpo, por ausência de material adequado (fora de sua programação celular) não fabrica. A necessidade bioquímica - simples, precisa e básica - está baseada em matéria prima que se repõe e se inventa diariamente, é metabolizado sem deixar vestígios resíduais e sem transformar o meio em caldo de bactérias, passíveis de provocarem fermentações e consequentes inflamações, que empobrecem a continuação da espécie. O organismo se adapta (mais que outro) mas todos acumulam toxinas, substâncias venenosas produzidas a partir de certos alimentos, com relevância para as proteínas animais.

       E por que proteínas animais? Continuemos com o leite de vaca (ou outro animal qualquer) para servir como exemplo: o pâncreas, responável junto com o intestino delgado, pela digestão das proteínas (vegetal e/ou animal) aumenta sua produção de suco pancreático a cada ingestão de leite animal, substância estranha à sua informação/constituição físico-químico. O "efeito desgaste", onde milhões de células são sacrificadas no trabalho insano da metabolização, interfere negativamente no equilíbrio do organismo como um todo.

       Esse efeito negativo soma-se a outros, gerando deficiências tão profundas que o "mapa" fisiológico "distorce" referências básicas (programação celular) e disfunções em cadeia, aproveitando as rupturas, tem início. Diabetes é o exemplo clássico, sendo um dos males mais degenerativos que o corpo vem a sofrer. Vamos procurar imaginar a mãe gerando sua criança no meio repleto de cumulações e vazio de nutrientes básicos.

       O contexto apresentado à criança quando nasce, continua com ausências importantes, e preencher lacunas torna-se difícil dada as ingerências potentes, ilimitadas e constantes,  não se levando em conta a saúde e sim o consumo.

       Traduzindo: o consumo excessivo de carnes, enlatados, industrializados, açucarados, embutidos, achocolatados, transformam o tubo digestivo em uma usina atômica. De geração em geração os seres humanos enfraquecem sua energia vital, alteram a programação bioquímica, o corpo não assume nem coopta as informações diferentes e o resultado são as anomalias, que passam a ser normalidade, infelizmente.

       Os leites vegetais (soja, aveia, trigo em grão, castanhas) possuem os nutrientes essenciais, necessários para a construção de células, ossos,  tecidos e a perfeita interação dos vários sistemas que compõe o corpo humano.

       OBS: o leite que alimenta deve ser dá própia espécie. Vamos tomar como exemplo o leite da vaca: ele é destinado a sua própia cria, ou seja, para quem tem couro, chifre, casco e ossos enormes. O organismo necessita dos nutrientes básicos (sais minerais e vitaminas) para construir o corpo da criança. Se a mãe não tiver leite, os leites vegetais proporcionam todo o necessário para formar saúde de qualidade. As pessoas com intolerância, prisão de ventre, diabetes (é uma das causas), diverticulite, e algumas outras disfunções, devem a sua causa à ingestão de proteínas de outra espécie, em particular leite e queijos, que além de tudo formam muito muco.  


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