terça-feira, 28 de setembro de 2010

O caminho do stress

        A gênese do sonho nos é desconhecida (aos leigos), mas por ele penetramos no âmago do inconsciente, explicando (talvez) os insondáveis caminhos do emocional pelas mutações oníricas que experimentamos no torpor do sono.
        Estamos e somos. No campo imaterial os paradigmas que explicam nossa fisiologia são imaginados (ou vistos) na forma de evanescentes corpos sutís, poeiras de sentimentos recalcados (quando no limite) nas sombras de almas entristecidas por repúdios ou pela inadequação à ordem universal. A dimensão sensorial do ser humano e sua sincronização com o universo nos é revelada pelo sistema endócrino que ilumina os caminhos da clarividência e nos faz usufruir dos 5 sentidos: audição, paladar, olfato, visão, tato.
        Nos processos energéticos, as principais glândulas endócrinas - pineal, pituitária, tireóide, timo, baço, supra-renais e gônadas, estabelecem os movimentos ondulatórios do corpo humano: é a manifestação em carne e osso do micro-universo.
        Pois bem, aqui começa o desdobrar da famosa frase de ERICH FROMM: a sociedade industrial criou as cidades que criou a multidão que desfez o ser humano. Como andarilhos à procura de proteção, amor, aprovação, respeito e abundância, nos jogamos no turbilhão das demandas que chamamos de cotidiano, com significados tão variados que perdemos a dimensão das possibilidades. Emoções sofreadas no calor da luta alteram planos longamente construídos coibindo gestos e impulsos. Os múltiplos fatores que interagem em nosso mundinho, definem também riscos reais de pandemias, que são expurgos sociais profundos, que sacode e pode nos isolar do mundo frenético e possessivo. Que na verdade são defesas emocionais em um mundo que considera as emoções (a ciência oficial) um entrave para a manifestação da razão.
        Ao submetermos nossos impulsos aos critérios do mercado envolvente, suprimimos a função essencial que nosso livre arbítrio representa. De súbito, perdemos a noção de tudo no labirinto da multidão anônima e do supérfluo induzido. Acabamos por negociar sempre um pouquinho de prazer, e se não mostramos comportamento de resistência, porque não sabemos como, adiante, bem mais adiante, também não saberemos o porque.
        Analisando a postura ética das criaturas eu me pergunto: como mudar o conceito sobre como cuidar da saúde se o conceito de como obter riqueza monetária impregna nosso cérebro até o último neurônio. E deixa a todos frenéticos, desajustados, loucos para atingir o topo. Do poder e da sedução.
        De uma maneira ou de outra, as reflexões - que acalmam o corpo, e as ponderações - que pacificam a alma, acabam por ajustar impulsos negativos, dissolvendo tudo em stress. E, submetidos às mesmas eventualidades e bloqueados pelos mesmos limites, mergulhamos nas cefaléias, nos tumores (cada vez mais sólidos), nas úlceras, tonturas, no nervosismo exagerado, nas ambições além da conta (ou em sua falta absoluta), nas angústias que se transformam em depressões e no acúmulo de obrigações exaustivas.
        Quando cansamos o corpo além de sua capacidade de resistência, estamos exaurindo todo o sistema endócrino, que entra em atividade máxima na tentativa de recompor as funções do organismo. Um exemplo: quando a secreção da medula das supra-renais é reduzida por excesso de trabalho, somos acometidas(os) de desânimo, depressão profunda, falta de vontade de viver, perda de apetite, indecisão, angústia e medo.Ou seja, entramos no estágio denominado vulgarmente de stress.
        As causas sempre estarão relacionadas com o ritmo vertiginoso da vida atual. E, dentro desse cosmo de intrigas fisiológicas, existem causas que preponderam:
        LADRÃO DE ENERGIA 1: acúcar(mesmo o mascavo), café, alimentos industrializados, refrigerantes, álcool, frituras, excesso de comida, proteínas de mais ou de menos.
        LADRÃO DE ENERGIA2: remédios para pressão alta, pílulas para dormir, xaropes contra tosse, remédios contra resfriados e à base de hormônios.
        LADRÃO DE ENERGIA3: excesso de trabalho, de preocupações, de sentimentos intensos tipo raiva, ressentimentos, medo e angústia.
        O QUE FAZER: oxigene as células praticando exercícios respiratório pela manhã; beba água moderadamente (nada de 3 litros, pode lesar os rins por excesso); aprecie as coisas que a vida lhe apresenta com gosto, calma, entusiasmo; durma bem, o corpo tem a capacidade de se curar durante o sono; não desperdice energia com emoções negativas; procure não manter uma atitude de suficiência, peça ajuda, seja humilde na medida certa. E procure entender a linguagem do corpo. Não ser omissa(o) com suas necessidades básicas é um ótimo começo: comer o certo na medida certa; realize suas atividades na medida do possível; exercice-te com moderação e, finalmente, ame sem dar vexame(ou de).
        ALIMENTOS QUE MAIS RESGATAM O CORPO DO STRESS: leite de gergelim, leite de aveia. leite de arroz integral, frutas doces(mamão, banana, melão, melancvia, caquí, laranja lima, lima), arroz integral, raiz de bardana, inhaminho, cenoura, beterraba, ameixa preta seca, uva passa, umeboshi, missô, nabo comprido ou redondo, lentilha, feijão verde, todas as folhas verdes.
        MELHORES CHÁS: camomila, urtiga, agoniada, erva cidreira, aetemísia, dente de leão, capim santo, erva doce.
        OBS: os chás não devem ser tomados mais que 10 dias. E para cada xícara de água a medida certa é uma colherinha de chá do chá. E beba cada um por vez, todos juntos voce estará se matando. Uma orientação mais precisa é melhor.
        Qualquer pergunta é só entrar em contato comigo.

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