domingo, 28 de outubro de 2018

O VIRA DO PLANETA

               Vira, Vira...É o vira milenar do planeta em torno de tudo, a alma que transforma o que é naquilo que será. Todas as contingências, o futuro que desenha os suspiros, os palpites, as sequências - encadeadas ou não - das diversidades de acontecimentos que nasce do fluxo. A história nos conta das possibilidades que surgem, que apalpam as coisas vivas mudando-lhes as faces,ensinando a suportar, a mudar o jogo, a inventar fábulas que desentulhem as incertezas dos caminhos. O vira derrete gelos criando novos rios e novas pontes; flores e frutos pendurando cores e sabores nos sentidos que a vida propicia. Todas as necessidades estão ligadas ao fenômeno das transformações. Ao descer o mar mostra seus frutos e acaricia a terra, alimentando as ilusões de onipotência. Mas, de uma maneira ou outra, a vida medrou e espalhou sua força.
               Na girândola de valores que a distingue, a criatura humana é a arquiteta das maravilhas que brotam em toda a superfície terrestre, nas alturas e nas planuras. Tudo que mantém vivo - vitaminas, sais minerais, proteínas - são os benditos frutos ofertados pela essência da bem-aventurança. E quando destruímos os limites do que deve ser ou não, destrímos aquela essência da bem-aventurança. As guerras destroem sítios e mudam o que sabemos e o que somos, mas se as gerações nascem uma das outras, o renascimento nasce da observação. E o sol, a terra, a água, o ar, são a pele, a carne e os ossos do ser vivo. Se destruimos uns, as outras manifestações também sucumbem. O sol esquenta e a terra faz nascer; o corpo absorve e faz crescer Quando a geografia muda, o corpo renasce. 
               Quando a cadência (coerência) é quebrada, tem conserto: a terra, a água e o sol vem enos socorre. Vou dar exemplos.
               
               GRIPES: O acúmulo de leite (só de mãe) de outra espécie, o queijo, o excesso de amido sem fibra, o excesso de frutas e alimentos frios, as misturas de alimentos incompatíveis, asfixiam as células, predispõem o organismo às inflamações e ao mal funcionamento do baço-pâncreas e dos rins; A ausência de alimentos frescos, ou seja, de sais minerais e vitaminas, baixa a imunidade do fígado (nosso laboratório, com 55 funções diferentes) impedindo a fabricação dos hormônios, das enzimas, dos aminoácidos, das transformações dos nutrientes em peles, ossos e carnes...sadias. Mas quando a disfunção se apodera de um corpo vivo, temos o socorro da terra (argila) que limpa, regenera, desinflama; da água, que descarrega, anti-reumática, é diurética, adstringente; do sol, que é desodorante, antidepressivo, sedativo, analgésico etc.
               Mas o grande problema a ser resolvido é exatamente este: quem de nós está ciente de que a terra é um eterno VIRA, VIROU?       

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